sexta-feira, 21 de maio de 2021

Atividades de Língua Portuguesa - 8º ano A e B

 

Disciplina

Série

Taquaral de Goiás

 

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Língua Portuguesa

8º ano A e B

24/05/2021


 

Unidade Educacional: Colégio Estadual Princesa Izabel

Diretor: Wattson Mamedes de Souza.

Professora: Aline Lorrana Maia.

Aluno (a): ______________________________________________8° A e B.

 

Atividades de Língua Portuguesa referente ao 2º Bimestre de 2021 – Plano de ação/SIGAE

v    Objeto de conhecimento/conteúdo: Romance – Redescobrindo Frankenstein na sala de aula.

Revisão dos gêneros.

v    Objetivo da aula: Ler, de forma autônoma, e compreender – selecionando procedimentos e estratégias de leitura (seleção, antecipação, inferência e verificação) adequados a diferentes objetivos e levando em conta características dos gêneros e suportes – contos contemporâneos, romances juvenis, novelas, crônicas visuais, narrativas de ficção científica, narrativas de suspense, poemas de forma livre e fixa (como haicai), poemas concretos, ciberpoemas, entre outros.

 

 

Leia a biografia da Criadora e criatura: o poder de Mary Shelley e seu Frankenstein

 


Mary Shelley (1797-1851) foi uma escritora inglesa, autora do romance "Frankenstein", considerada a primeira ficção científica da literatura mundial.

Mary Wollstonecraft Shelley nasceu em Somers Town, em Londres, no dia 30 de agosto de 1797. Filha do filósofo William Godwin e da escritora Mary Wollstonecraft. Em 1814 quando estava com 17 anos conheceu o poeta Percy Bysshe Shelley e logo se apaixonaram. Em junho desse mesmo ano os dois fugiram para viverem juntos.

Em 1816 a primeira esposa de Percy foi encontrada morta em um lago. Depois da morte misteriosa de Harriet, que nunca foi esclarecida, Percy e Mary se casam. Nesse mesmo ano, passam um feriado em Genebra, na Suíça. Estavam hospedados no mesmo hotel onde estava o poeta inglês Lorde Byron. Após discutirem sobre teorias a respeito do sobrenatural veio a ideia de uma competição entre eles para ver que escreveria a melhor história de terror.

Mary começou a escrever com 19 anos, a história que chamou de “Frankenstein ou o Prometeu Moderno”. De volta à Inglaterra completou a história. Frankenstein é a história de um jovem de 17 anos chamado Victor Frankenstein. Estudante de ciências naturais que construiu uma criatura horrenda, em seu laboratório. Ao despertar para o mundo, o monstro encontra dificuldades para viver com os humanos, pois é rejeitado por todos. Numa fuga, ela mata o irmão de seu criador Victor e incrimina a empregada Justine. O Frankenstein exige que Victor crie uma criatura do sexo feminino para acompanhá-lo, caso contrário, provocaria acontecimentos desastrosos.

     A primeira edição da obra foi publicada anonimamente em 1818. Os críticos não receberem muito bem a obra. A história fez sucesso com o público, especialmente depois que foi adaptado para o teatro. A montagem mais antiga de Frankenstein data de 1823, em Londres. O romance foi considerado um clássico do estilo gótico romântico, que influenciou muitos escritores do século XX. Shelley também escreveu novelas que fizeram algum sucesso na época, entre elas: “Matilda” (1819), “Valperga” (1823), “The Last Man” (1926), “The Fortunes of Perkin Warbeck” (1830), “The Last Man” (1826), e as novelas “Lodore” (1835), “Falkner“ (1837) e “The Mortal Immortal” (1833).

Mary Shelley faleceu em Chester Square, Londres, no dia 1 de fevereiro de 1851, vítima de um tumor cerebral.

Atividades de revisão de gêneros:

01. Os gêneros textuais AUTOBIOGRAFIA E BIOBRAFIA possuem características parecidas, principalmente no que diz respeito ao que está sendo contado no texto. Porém, a principal diferença entre eles é:

a) Os narradores: enquanto a autobiografia é narrada na primeira pessoa, a biografia é narrada na terceira pessoa.

b) A história: a autobiografia narra os principais acontecimentos de um determinado dia de uma pessoa, enquanto a biografia narra os principais acontecimentos da vida inteira.

c) A forma de se contar os fatos: a autobiografia é necessariamente escrita em versos, enquanto a biografia é escrita em prosa.

d) Os personagens: a autobiografia só pode ser escrita sobre pessoas que tenham alguma importância social, enquanto a biografia pode ser escrita por qualquer um.

e) Nenhuma das alternativas acima.


2. Quem é a pessoa biografada? Por que essa biografia tem relevância social?

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Veja um capítulo muito importante do livro Frankenstein, de Mary Shelley:

Capítulo V

Nasce o monstro

 

    Era uma hora da madrugada de uma lúgubre noite de novembro quando terminei meu trabalho. A chuva batia contra a vidraça e minha vela estava se extinguindo; minha ansiedade chegava à agonia no instante em que vi os baços olhos amarelos da criatura se abrirem. Respirava pesadamente e um movimento convulsivo agitava seus membros. Como posso descrever as minhas emoções diante dessa catástrofe, que com tanto cuidado e esforço eu tinha me empenhado em formar? Seus membros eram proporcionados e eu tinha selecionado seus traços para serem belos. Belos! Meu Deus! Sua pele amarela mal cobria a trama de músculos e artérias abaixo; seu cabelo era negro, lustroso, ondulado; seus dentes brancos perolados. Mas tudo isso somente formava um contraste mais horrível com seus olhos aguados, que pareciam quase da mesma cor que as órbitas brancas pardacentas nas quais estavam colocados, com sua pele enrugada e lábios negros retos. Eu havia trabalhado por quase dois anos, com o único propósito de dar vida a um corpo inanimado. Para isso, me privei de descanso e saúde. Mas, ao terminar, a beleza do sonho desaparecera e o horror e desgosto encheram meu coração. [...]

 Mary Shelley. Frankenstein. Trad. Cláudia Lopes. São Paulo: Scipione, 1997. p. 23-28

 

3-Ao observar sua criação, Victor descreve-a. Prevalece a descrição objetiva ou a subjetiva? Explique usando elementos do texto.

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4- Após concretizar seus objetivos, o cientista se mostra decepcionado com sua criação. Explique quais foram os fatores que o levaram a ter esse sentimento.

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Produção textual


As histórias em quadrinhos são 
narrativas gráficas compostas por textos e imagens. Apresentam diversidades de publicações e tom humorístico, contribuindo para uma visão crítica da sociedade e interpretação de contextos atemporais.

As histórias em quadrinhos estabelecem comunicação por meio de dois códigos: a imagem e o texto escrito. Sendo assim, a mensagem linguística das histórias em quadrinhos parte de alguns aspectos e características:

  • Aspecto narrativo: descrição do quadro, da situação e das ações.
  • Aspecto dialógico: os diálogos nas histórias em quadrinhos são construídos em uma linguagem carregada de convenções. Personagens falam muito, explicam muito, não para si mesmas, mas para o interlocutor.
  • Balões: unem duas mensagens e permitem infinitas interações entre elas. A disposição dos balões pode indicar ordem cronológica das falas.

5- Produza uma história em quadrinhos sobre o livro Frankenstein a partir das leituras das cartas e dos capítulos estudados. Escolha alguns fragmentos e reproduza  em quadrinhos. Capriche. Utilize sua criatividade. 

Faça sua história em quadrinhos em uma folha branca, sem linhas.