Disciplina |
Série |
Taquaral de
Goiás |
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|
Língua
Portuguesa |
8º ano A e B |
24/05/2021 |
Unidade Educacional: Colégio Estadual Princesa Izabel
Diretor: Wattson Mamedes de Souza.
Professora: Aline Lorrana Maia.
Aluno (a): ______________________________________________8° A e B.
Atividades de
Língua Portuguesa referente ao 2º Bimestre de 2021 – Plano de ação/SIGAE
v Objeto
de conhecimento/conteúdo: Romance – Redescobrindo Frankenstein na
sala de aula.
Revisão dos gêneros.
v
Objetivo
da aula: Ler, de forma autônoma, e compreender – selecionando procedimentos
e estratégias de leitura (seleção, antecipação, inferência e verificação)
adequados a diferentes objetivos e levando em conta características dos gêneros
e suportes – contos contemporâneos, romances juvenis, novelas, crônicas
visuais, narrativas de ficção científica, narrativas de suspense, poemas de
forma livre e fixa (como haicai), poemas concretos, ciberpoemas, entre outros.
Leia a biografia da
Criadora e criatura: o poder de Mary Shelley e seu Frankenstein
Mary Shelley (1797-1851) foi uma escritora inglesa, autora do romance "Frankenstein", considerada a primeira ficção científica da literatura mundial.
Mary Wollstonecraft
Shelley nasceu em Somers Town, em Londres, no dia 30 de agosto de 1797. Filha
do filósofo William Godwin e da escritora Mary Wollstonecraft. Em 1814 quando
estava com 17 anos conheceu o poeta Percy Bysshe Shelley e logo se apaixonaram.
Em junho desse mesmo ano os dois fugiram para viverem juntos.
Em 1816 a primeira
esposa de Percy foi encontrada morta em um lago. Depois da morte misteriosa de
Harriet, que nunca foi esclarecida, Percy e Mary se casam. Nesse mesmo ano,
passam um feriado em Genebra, na Suíça. Estavam hospedados no mesmo hotel onde
estava o poeta inglês Lorde Byron. Após discutirem sobre teorias a respeito do
sobrenatural veio a ideia de uma competição entre eles para ver que escreveria
a melhor história de terror.
Mary começou a escrever
com 19 anos, a história que chamou de “Frankenstein ou o Prometeu Moderno”. De
volta à Inglaterra completou a história. Frankenstein é a história de um jovem
de 17 anos chamado Victor Frankenstein. Estudante de ciências naturais que
construiu uma criatura horrenda, em seu laboratório. Ao despertar para o mundo,
o monstro encontra dificuldades para viver com os humanos, pois é rejeitado por
todos. Numa fuga, ela mata o irmão de seu criador Victor e incrimina a
empregada Justine. O Frankenstein exige que Victor crie uma criatura do sexo feminino
para acompanhá-lo, caso contrário, provocaria acontecimentos desastrosos.
A primeira edição da obra
foi publicada anonimamente em 1818. Os críticos não receberem muito bem a obra.
A história fez sucesso com o público, especialmente depois que foi adaptado
para o teatro. A montagem mais antiga de Frankenstein data de 1823, em Londres.
O romance foi considerado um clássico do estilo gótico romântico, que
influenciou muitos escritores do século XX. Shelley também escreveu novelas que
fizeram algum sucesso na época, entre elas: “Matilda” (1819), “Valperga”
(1823), “The Last Man” (1926), “The Fortunes of Perkin Warbeck” (1830), “The
Last Man” (1826), e as novelas “Lodore” (1835), “Falkner“ (1837) e “The Mortal
Immortal” (1833).
Mary Shelley faleceu em
Chester Square, Londres, no dia 1 de fevereiro de 1851, vítima de um tumor
cerebral.
Atividades de revisão de gêneros:
01.
Os gêneros textuais AUTOBIOGRAFIA E BIOBRAFIA possuem características
parecidas, principalmente no que diz respeito ao que está sendo contado no
texto. Porém, a principal diferença entre eles é:
a)
Os narradores: enquanto a autobiografia é narrada na primeira pessoa, a
biografia é narrada na terceira pessoa.
b)
A história: a autobiografia narra os principais acontecimentos de um
determinado dia de uma pessoa, enquanto a biografia narra os principais
acontecimentos da vida inteira.
c)
A forma de se contar os fatos: a autobiografia é necessariamente escrita em
versos, enquanto a biografia é escrita em prosa.
d)
Os personagens: a autobiografia só pode ser escrita sobre pessoas que tenham
alguma importância social, enquanto a biografia pode ser escrita por qualquer
um.
e) Nenhuma das alternativas acima.
2.
Quem é a pessoa biografada? Por que essa biografia tem relevância social?
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Veja um capítulo muito importante do livro Frankenstein, de Mary Shelley:
Capítulo V
Nasce o monstro
Era uma hora da madrugada de uma lúgubre
noite de novembro quando terminei meu trabalho. A chuva batia contra a vidraça
e minha vela estava se extinguindo; minha ansiedade chegava à agonia no
instante em que vi os baços olhos amarelos da criatura se abrirem. Respirava
pesadamente e um movimento convulsivo agitava seus membros. Como posso
descrever as minhas emoções diante dessa catástrofe, que com tanto cuidado e
esforço eu tinha me empenhado em formar? Seus membros eram proporcionados e eu
tinha selecionado seus traços para serem belos. Belos! Meu Deus! Sua pele
amarela mal cobria a trama de músculos e artérias abaixo; seu cabelo era negro,
lustroso, ondulado; seus dentes brancos perolados. Mas tudo isso somente
formava um contraste mais horrível com seus olhos aguados, que pareciam quase
da mesma cor que as órbitas brancas pardacentas nas quais estavam colocados,
com sua pele enrugada e lábios negros retos. Eu havia trabalhado por quase dois
anos, com o único propósito de dar vida a um corpo inanimado. Para isso, me
privei de descanso e saúde. Mas, ao terminar, a beleza do sonho desaparecera e
o horror e desgosto encheram meu coração. [...]
Mary Shelley. Frankenstein. Trad. Cláudia Lopes. São Paulo: Scipione, 1997. p. 23-28
3-Ao observar sua criação, Victor descreve-a. Prevalece a descrição objetiva ou a subjetiva? Explique usando elementos do texto.
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4- Após concretizar seus objetivos, o cientista se mostra decepcionado com sua criação. Explique quais foram os fatores que o levaram a ter esse sentimento.
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Produção textual
As
histórias em quadrinhos estabelecem comunicação por meio de dois códigos: a imagem e o texto escrito. Sendo
assim, a mensagem linguística das histórias em quadrinhos parte de alguns
aspectos e características:
- Aspecto narrativo: descrição do quadro, da situação e das
ações.
- Aspecto dialógico: os diálogos nas histórias em quadrinhos
são construídos em uma linguagem carregada de convenções. Personagens
falam muito, explicam muito, não para si mesmas, mas para o interlocutor.
- Balões: unem
duas mensagens e permitem infinitas interações entre elas. A disposição
dos balões pode indicar ordem cronológica das falas.
5- Produza uma história em quadrinhos sobre o livro Frankenstein a partir das leituras
das cartas e dos capítulos estudados. Escolha alguns fragmentos e reproduza em quadrinhos. Capriche. Utilize sua criatividade.
Faça sua história em quadrinhos em uma folha branca, sem linhas.