Unidade Escolar: Colégio Estadual Princesa Izabel
Diretor: Wattson Mamedes de Souza
Professora: Rayssa Garcia Silva
Taquaral de Goiás, 06 de Abril de 2021
Série: 7 º A e B
Nome Completo
CONTEÚDO: Cultura
material e imaterial dos Povos e etnias indígenas brasileiras
OBJETIVO: Caracterizar e comparar as dinâmicas de abastecimento e as formas de organização do trabalho e da vida social em diferentes sociedades e períodos, com destaque para as relações entre senhores e servos.
Data de entrega: 06-04-2021
Instrumento
avaliativo de
História referente ao 1º Bimestre de 2021
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*Caro aluno (a): Ao realizar as atividades escolha um ambiente
agradável, sem barulho. Leia
Silenciosamente os textos, depois leia em voz alta para seus pais e discuta o que foi lido. Em seguida realize as atividades propostas com muito capricho e atenção.
Pesquise a vontade, viaje nas novas propostas de textos virtuais ...
Uma
breve história do Brasil
Leia o texto a
seguir:
Diferentemente dos intrusivos paulistas, os criadores de gado nordestinos
adentraram não nas matas e alagados, mas nas vastas extensões de terra
distantes do fértil litoral. Faziam-no mansamente. Faziam-no, aliás, desde a
montagem dos primeiros engenhos. Em 1549, com a instalação do governo-geral,
começou a lenta expansão da pecuária no Nordeste. Uma das figuras
emblemáticas dessa forma de conquista do sertão foi o português Garcia
d’Ávila, que, tendo recebido umas terras de pasto nos campos
de Itapoã das mãos do governador Tomé de Souza, logo as estendeu
até a enseada de Tatu apara, onde ergueu uma construção com traços medievais: A
casa da Torre. Em poucos anos, tornou-se um dos mais ricos homens da Bahia.
Devagarzinho, manadas baianas, imensas e silenciosas, percorreram léguas e
léguas do território brasileiro, espalhando-se entre o que hoje é
o Piauí e as nascentes do rio São Francisco, em Minas
Gerais.
O
sertão, significando na época as terras apartadas do litoral, era o palco dessa
nova ocupação. A vida ali não era fácil. O cotidiano desenrolava-se sob o sol
causticante e solo árido. De agosto a dezembro, a falta d’água era tanta que
muitas pessoas quase não tinham o que beber. Junto com a seca vinham as crises
de abastecimento. Quase nada florescia, nem crescia. A regularidade das
estiagens era apavorante: anos como os de 1660, 1671, 1673 ou 1735, deixaram
marcas. Preocupadas, as autoridades anotavam em correspondências oficiais: “Há
dois anos que se experimenta nesta capitania e em todo o Estado uma total falta
d ‘água, por cuja causa se destruíram as plantas e não produziram as
safras, além do que há grande falta de carne e farinha.” As dificuldades
alimentares em outros registros, como aquele de 1697, em que um padre anotava
sobre os sertanejos: “comem esses homens só carne de vaca com laticínios e
algum mel que tiram pelos paus “a carne ordinariamente se como assada, porque
não há panelas em que se coza. Bebem água em poços e lagoas sempre turvas e
muito assalitrada. Os ares são muito grossos e pouco sadios. Desta sorte vivem
esses miseráveis homens, vestindo couros e parecendo tapuias. A pobreza
sertaneja era um dado real, embora escapasse ao relato do padre europeu a luta
dos homens para se adaptarem ao meio ambiente. Para ficar em poucos exemplos,
que se pense no uso de fibras vegetais substituindo tecidos vestir, nas redes
de fibras de caroá, no cardápio agreste de carne de tatu ou peba, a da paçoca
de carne de sol pilada com farinha e rapadura.
DEL PRIORE, Mary e VENANCIO,
Renato. Uma breve História do Brasil. São Paulo: Editora
Planeta do Brasil, 2010.
http://resumodaobra.com/mary-del-priore-renato-venancio-brasil-sertanejo/adaptado
Atividade
Atividade
de 1 a 5 Responda referente ao texto acima.
1) Qual é o
principal assunto tratado no texto acima?
R:
2) De acordo com o
texto, qual era o principal objetivo da ocupação das terras do interior?
R:
3) Explique como
ocorreu essa ocupação. Faça a transcrição de frases do texto que mencionam
esse processo.
R:
4) Explique como
eram as condições de vida das pessoas que viviam na colônia.
R:
5) Analise a frase
a seguir:
“O sertanejo é
antes de tudo um forte”.
Essa frase faz
parte da obra Os sertões, do escritor Euclides da Cunha(1866-1909).
Faça uma relação
dessa citação com informações contidas no texto que descrevem a capacidade de
adaptação dos habitantes do sertão.
R:
6)
Analise as afirmações sobre os indígenas encontrados no Brasil pelos portugueses
em 1500.
(
) Possuíam um pequeno desenvolvimento tecnológico e, também, era muito pequena
a produção de excedente.
(
) Algumas tribos eram nômades e formavam comunidades nas quais reinava uma
igualdade entre os indivíduos.
(
) Possuidores de cultura e vida distinta da dos portugueses, espalhavam-se por
todo o litoral e interior do Brasil.
(
) Homens e mulheres participavam igualmente das tarefas de caça e pesca, para
sustentação da tribo.
(
) A sociedade baseava-se numa divisão de classes, onde os chefes impunham
impostos à população rural.
7)
Durante o chamado Período Pré-colonizador, a ocupação portuguesa, a atividade
econômica básica e a mão-de-obra nela empregada ficaram caracterizadas,
respectivamente, pelas
a)
Feitorias, exploração do pau-brasil e a mão-de-obra indígena.
b)
Capitanias hereditárias, cultivo da cana-de-açúcar e pelo índio sob regime de
escravidão
c)
Feitorias, exploração do pau-brasil e mão-de-obra escrava
d)
Capitanias hereditárias, exploração do pau-brasil e mão-de-obra indígena submetida
à orientação dos jesuítas.
e)
Feitorias, cultivo da cana-de-açúcar e pelo indígena pacificado.
8)
Durante o Período Colonial, o ensino desenvolvia-se influenciado pela cultura
religiosa do colonizador. Sobre os primeiros educadores nessa fase é correto
afirmar que:
(
) Conseguiram dissociar a evangelização do processo colonizador
luso-brasileiro.
(
) Permaneceram alheios ou indiferentes aos abusos praticados pelos senhores de
escravos.
(
) Preso às ideias etnocêntricas europeias, ignoraram as línguas indígenas.
(
) Pretenderam divulgar a fé, formando novos súditos tementes a Deus e
obedientes ao rei.
(
) Tinham por objetivo promover a Igreja Católica, mantendo intacta a cultura
indígena.
9)
A inserção do Brasil nos quadros do sistema colonial mercantilista
caracterizou-se pelo(a):
(
) Existência de uma produção organizada que possibilitou, nos primeiros trinta
anos do “descobrimento”, a imediata comercialização do pau-brasil.
(
) Organização de um sistema produtivo que privilegiava a produção de gêneros
agrícolas de exportação, a atividade extrativa e o consumo de artigos europeus.
(
) Montagem da empresa açucareira, cujos elementos definidores de sua estrutura
– latifúndio, monocultura e trabalho escravo – impediram aos portugueses grande
lucratividade.
(
) Ocupação da região amazônica graças à extração e coleta das “drogas do
sertão”, atividade que contou, basicamente, com a mão-de-obra indígena.
(
) Proibição, por força da assinatura do Trabalho de Methuen, do cultivo de fumo
e algodão para impedir a concorrência com a produção das colônias inglesas.
10)
Até 1530, o Brasil não desempenhou nenhum papel importante nos planos relativos
à política colonial portuguesa. Tendo em vista tal afirmação, indique que
teriam sido os principais fatores que levaram a Metrópole portuguesa, na década
de 30 do século XVI, a desenvolver planos de colonizar o Brasil.
a)
Necessidade de criar um mercado consumidor para os produtos manufaturados
portugueses e de encontrar metal precioso para a cunhagem de moedas.
b)
A crise econômica no Oriente, em virtude do fim do monopólio da pimenta, e o
temor em relação aos projetos coloniais franceses.
c)
A Reforma luterana e as consequentes guerras religiosas ocorridas em Portugal,
que criaram a necessidade de encontrar ocupações econômicas para os
protestantes.
d)
A existência de uma grande quantidade de capital disponível para a colonização
de novas áreas, resultado dos empréstimos realizados pelos cristãos-novos à
Coroa portuguesa.
e)
A necessidade de a Igreja Católica expandir-se no Novo Mundo, a fim de evitar
que se propagasse aí a “heresia” protestante.