sexta-feira, 4 de junho de 2021

Atividades de Língua Portuguesa 6ª Ano A e B

Disciplina

Série

Data

 

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Língua Portuguesa

6ª Ano A e B

 

07-06-2021


 Unidade Esucacional; Colégio Estadual Princeza Izabel.

Diretor: Wattson Mamedes de Souza

Professora: Luciene Aparecida Silvestre

Aluno (a):___________________________________________________

Série: 6ª Ano A e B

Taquaral de Goiás, 07 de Junho de 2021

 Data da entrega: Ainda hoje 07/06/2021 até as 22:30 horas da noite.

 Atividades de Língua Portuguesa referente ao 2ª Bimestre de 2021.

Plano de Ação/SIGAE

INSTRUÇÕES:

1. Preencha o cabeçalho.

2. Dê respostas completas a todas as questões. Faça letra legível.

3. Leia as questões com atenção antes de respondê-las;

 Tema: Conto popular, verbos e variações linguísticas

Habilidades: (EF69LP47-A) Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes formas de composição próprias de cada gênero, os recursos coesivos que constroem a passagem do tempo e articulam suas partes, as escolhas lexicais típicas de cada gênero para a caracterização dos cenários e dos personagens e os efeitos de sentido decorrentes dos tempos verbais, dos tipos de discurso, dos verbos de enunciação e das variedades linguísticas (no discurso direto, se houver) empregados, identificando o enredo e o foco narrativo. (EF67LP30-B) Observar os elementos da estrutura narrativa próprios ao gênero pretendido, tais como enredo, personagens, tempo, espaço e narrador. (EF67LP30-C) Utilizar tempos verbais adequados à narração de fatos passados, empregando conhecimentos sobre diferentes modos de se iniciar uma história e de inserir os discursos direto e indireto.

 Você sabe o que são variações linguísticas?

        Variações linguísticas são as variantes da linguagem em relação a diversos fatores: sociais, históricos, regionais, técnicos, situações formais e informais.


Ela existe porque as línguas possuem a característica de serem dinâmicas e sensíveis a fatores como a região geográfica, o sexo, a idade, a classe social do falante e o grau de formalidade do contexto da comunicação.

          É importante observar que toda variação linguística é adequada para atender às necessidades comunicativas dos falantes. Assim, quando julgamos errada determinada variedade, estamos emitindo um juízo de valor sobre os seus falantes e, portanto, agindo com preconceito linguístico.

 Variedade regional

 É a variedade que demonstra a diferença entre as falas dos habitantes de diferentes regiões do país, diferentes estado e cidades. Por exemplo, os falantes do Estado de Minas Gerais possuem uma forma diferente em relação à fala dos falantes do Rio de Janeiro. Ex. Pão francês, pão de sal, pão careca...

 

Variedade social

É a variedade que demonstra as diferentes maneiras de grupos sociais específicos, maneiras de falar: grupos de jovens, aplicativos de conversas e redes sociais, o grupo de futebol, grupo religioso...








Variedade histórica

É variedade que demonstra que algumas palavras ou expressões não são mais utilizadas com o passar do tempo. Como exemplo, temos o uso do “ph” de algumas palavras, como pharmácia (forma antiga), que se tornou farmácia (forma atual) e a diminuição de vossa mercê (forma antiga) — que hoje só vemos em séries e novelas de época — para você (forma atual).

 Linguagem formal: é usada em situações comunicativas formais, como uma palestra, um congresso, uma reunião empresarial, etc. Uma linguagem que está em acordo com os padrões da Língua.

Linguagem Informalé usada em situações comunicativas informais, como reuniões familiares, encontro com amigos, etc. Nesses casos, há o uso da linguagem coloquial.

Gíria ou Jargão

É um tipo de linguagem utilizada por um determinado grupo social, fazendo com que se diferencie dos demais falantes da língua. A gíria é normalmente relacionada à linguagem de grupos de jovens (skatistas, surfistas, rappers, etc.). O jargão é, em geral, relacionado à linguagem de grupos profissionais (professores, médicos, advogados, etc.)


Vamos relembrar as características de conto popular, discurso direto e indireto!

 No discurso direto, o narrador dá uma pausa na sua narração e passa a citar fielmente a fala do personagem.

O objetivo desse tipo de discurso é transmitir autenticidade e espontaneidade. Assim, o narrador se distancia do discurso, não se responsabilizando pelo que é dito.

Ex:  O réu afirmou:

        Sou inocente!

No discurso indireto, o narrador da história interfere na fala do personagem preferindo suas palavras. Aqui não encontramos as próprias palavras da personagem.

           Ex:  O réu afirmou que era inocente.

   Leia o conto popular e responda as atividades propostas.

Os três moços (Sergipe)

 Dizem que foi um dia que havia em um reino uma princesa muito bonita. Um dia, apareceram três moços, cada qual querendo casar-se com ela. Para decidir a questão, o rei disse que a princesa só se casaria com aquele que trouxesse uma coisa que mais lhe causasse admiração.

Os três moços saíram. Quando chegaram em uma estrada, se despediram e marcaram um dia para se acharem todos os três naquele mesmo lugar. Separaram-se, e cada qual tomou o seu caminho. O primeiro caminhou muito até que deu em uma cidade.

Quando ele ia passando por uma rua, ouviu um menino gritando:

- Quem quer comprar um espelho?                          

Ele chegou-se para o menino e disse:

- Menino, que virtude este espelho tem?

O menino respondeu:

- Este espelho tem a virtude de ver tudo o que se passa em todo lugar.

O moço disse:

- Bravo, sou eu que me caso com a princesa — e comprou o espelho.

O outro moço também caminhou muito e deu em outra cidade. Quando ele ia passando por uma rua, ouviu um homem berrando:

- Quem quer comprar uma bota?

Ele chegou junto do homem e disse:

- Meu senhor, que virtude tem essa bota?

O homem respondeu:

- Esta bota tem o poder de botar a gente no lugar que se quer.

O moço disse:

- Bravo, sou eu que me caso com a princesa!

O terceiro moço também caminhou. Caminhou, até que deu também numa cidade. Quando ele viu, foi um menino gritando:

- Quem quer comprar um cravo que tem a virtude de dar vida a quem está morto?

O moço disse consigo:

- Bravo, sou eu que me caso com a princesa! — e comprou o cravo.

Quando chegou o dia marcado, se acharam todos os três na mesma estrada. O moço do espelho foi e abriu o espelho. Quando ele abriu o espelho viu a princesa estirada, morta. O moço da bota disse:

- Não tem nada; se metam aqui dentro desta bota.

Se meteram todos os três dentro da bota, e o moço disse:

- Bota, nos bota no reino da rainha Fulana.

No mesmo instante, estavam lá. Quando chegaram lá, acharam a princesa morta. O moço do cravo foi e botou o cravo no nariz da princesa.

Quando viram, ela se levantou viva. Agora disse o moço do espelho:

- Sou eu que devo me casar com a princesa, porque se não fosse meu espelho, vocês não sabiam que ela estava morta.

Diz o moço da bota:

- Eu sou que devo me casar com a princesa, porque, se não fosse minha bota, vocês ainda não estavam aqui.

Diz o moço do cravo:

- Quem deve se casar com a princesa sou eu, porque, se não fosse meu cravo, ela não estava viva.

Ainda hoje estão nesta peleja, querendo cada qual se casar com a princesa, e o rei sem saber quem escolherá para noivo.

       (Fonte: Cadernos do mundo inteiro. Contos Populares do Brasil – Silvio Romero. Coleção acervo brasileiro. Vol.3. 2a edição. Jundiaí, 2018.) 

1.   De acordo com o texto, preencha as informações:

     Personagens: _________________________________________________________

     Narrador: ____________________________________________________________

    Tempo: ______________________________________________________________

   Espaço: ______________________________________________________________

  Clímax: ______________________________________________________________

    Desfecho: ____________________________________________________________

  2. Transforme o trecho abaixo em discurso indireto.

“O outro moço também caminhou muito e deu noutra cidade. Quando ele ia passando por uma rua, ouviu um homem gritando:

- Quem quer comprar uma bota?”

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3.Neste texto a conhecida expressão “Era uma vez” não está presente, mas mesmo assim conseguimos saber que a história se passa em outro tempo não determinado. Qual expressão é usada no texto no lugar da mais comum, “Era uma vez”? 

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 4. Leia o trecho a seguir, observando o termos destacados. Assinale a alternativa que corresponde ao tempo verbal, modo e pessoa relacionados aos fatos da história e de acordo com o termos destacados. 

Os três moços saíram. Quando chegaram em uma estrada se despediram e marcaram um dia que iriam encontrar todos os três naquele mesmo lugar. Separaram-se, e cada qual tomou o seu caminho. 

(  ) Modo imperativo, tempo presente, 3ª pessoa.

(  ) Modo indicativo, tempo pretérito, 3ª pessoa.

(  ) Modo subjuntivo, tempo futuro, 3º pessoa.

5.  Identifique o verbo que está no modo imperativo. Qual é a função do mesmo no contexto apresentado?

“- Não tem nada; se metam aqui dentro desta bota.”

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  6. Qual seria o tipo de linguagem predominante no texto? Por quê?

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