segunda-feira, 17 de maio de 2021

Atividade de História para 8ª A e B

 

Unidade Escolar: Colégio Estadual Princesa Izabel

Diretor: Wattson Mamedes de Souza

Professora: Rayssa Garcia Silva 

Taquaral de Goiás, 18 e 19 de Maio de 2021

Série: 8º A e B

Nome:


CONTEÚDO: Revolução Francesa

OBJETIVO: Identificar e relacionar os processos da Revolução Francesa e seus desdobramentos na Europa e no mundo.

 

Data de entrega: 18 /19-05-2021

 

Instrumento avaliativo de História referente ao 2º Bimestre de 2021

- Faça o cabeçalho no caderno

- Copiar e Responder no caderno

- Não precisa copiar textos / as imagens são somente para visualizar, não precisa copia-las

- Dê respostas completas

- Faça letra legível                               

*Caro aluno (a): Ao realizar as atividades escolha um ambiente agradável, sem barulho. Leia

Silenciosamente os textos, depois leia em voz alta para seus pais e discuta o que foi lido. Em seguida realize as atividades propostas com muito capricho e atenção.

 

Revolução Francesa

A Revolução Francesa teve seu início no ano de 1789 no dia 17 de junho, motivada pela burguesia e com uma participação importante dos camponeses e trabalhadores. No dia 14 de julho de 1789, Paris sofreu mudanças marcantes no governo francês, após a massa urbana tomar a prisão da Bastilha.

Para responder aos exercícios sobre a Revolução Francesa é importante saber qual era o contexto histórico da França no final do século XVIII.

França era considerado um país agrário, inspirado na produção do modelo feudal. O governo era absolutista, ou seja, o poder da economia, da justiça, da política, da religião era designada ao rei.

Naquela época o rei da França era Luís XVI, sendo acusado pela burguesia e por uma parte da nobreza de arruinar a economia francesa. Por conta de tanta insatisfação, o povo queria acabar com o seu poder.

A Inglaterra era considerada uma grande inimiga da França. Isso que causou ainda mais insatisfação para a população francesa, uma vez que a Inglaterra estava passando por um momento histórico: a Revolução Industrial.

A Revolução Francesa pode ser dividida em três partes:

Monarquia Constitucional (1789-1792);

Convenção (1792-1794);

Diretório (1794-1799).

A causa da Revolução Francesa foi, principalmente, a insatisfação com a economia. A burguesia estava preocupada com o desenvolvimento da indústria, queriam mais liberdade de comércio internacional, desejando a implementação do liberalismo econômico e outras exigências. Lembre-se disso ao responder as questões sobre a revolução francesa.


A sociedade francesa era hierarquizada. O clero estava posicionado no topa da pirâmide, ou seja, o primeiro estado.

A seguir, a nobreza, formada pelo rei e sua família, condes, duques, marqueses e outros nobres. Eles formavam o segundo estado.

Já a base era constituída pelo terceiro estado, formado pelos trabalhadores, camponeses e a burguesia.

O terceiro estado sustentava toda a sociedade francesa, com trabalho e pagamentos de impostos.

A Revolução Francesa espalhou no mundo os ideais de Igualdade, Fraternidade e Liberdade (Esse lema é o mais famoso dentre as questões sobre Revolução Francesa).

Porém, foram aproximadamente 18.000 assassinatos em 10 anos e as decapitações eram realizadas em praça pública, sem nenhum mistério.

Império Napoleônico (1804-1815)

Com apoio da sociedade francesa, Napoleão promulga em 1804 a Constituição do ano XII.

Esta prevê a substituição do regime consular pela monarquia e inaugura o Império Francês. Bonaparte consegue aprovação desta Carta Magna em plebiscito.

Em 1804, Napoleão recebe o título de Napoleão I, Imperador dos Franceses. A fim de inaugurar uma nova era, a cerimônia ocorreu em Paris, na Catedral de Notre-Dame e não em Reims, onde eram tradicionalmente coroados os monarcas franceses.

A coroação ocorreu em meio à guerra da França contra a Terceira Coligação Antifrancesa, formada em 1803 pela Grã-Bretanha, Rússia e Áustria.

Código Civil Napoleônico

Em 1804 é instituído o Código Civil Napoleônico, que institucionaliza as transformações da Revolução Francesa.

Com o novo código, Napoleão garante o apoio da burguesia, do exército e dos camponeses.

O Código Civil estabelecia a igualdade perante a lei, a garantia do direito de propriedade e ratificava a reforma agrária ocorrida na Revolução Francesa.

Também assegurava a separação entre a Igreja e o Estado e eliminava os privilégios feudais.

Guerras Napoleônicas


Detalhe de "Batalha de Marengo", de Louis Francois, barão de Lejeune (1802)

A primeira guerra napoleônica ocorreu contra a Segunda Coligação, formada em 1798 pela Grã-Bretanha, Áustria, Rússia, Portugal, Império Otomano e Reino de Nápoles. Por embaraços diplomáticos, a Rússia saiu desta coligação.

Em 1800, a França derrota a Áustria na batalha de Marengo e, em 1802, a Grã-Bretanha e a França assinam a Paz de Amiens.

A guerra, contudo, levou a França à crise financeira, o que foi amenizado com a criação do Banco da França. O banco exercia o controle da emissão de papel-moeda, contribuindo para reduzir a inflação.

A França, tendo a Espanha como aliada, derrotou as tropas da Áustria e da Rússia nas batalhas de Ulm e Austerlitz. Na batalha de Trafalgar, pelo mar, contudo, as tropas francesas e espanholas foram dizimadas pelos britânicos.

Em 1806, o imperador Napoleão derrotou o Sacro Império Romano-Germânico e cria a Confederação do Reno, que reunia a maioria dos estados alemães e se autoproclamou protetor deste Estado.

Diante desta vitória, Grã-Bretanha, Rússia e Prússia formam a Quarta Coligação.

Dessa vez, o exército da Prússia foi derrotado rapidamente na Batalha de Iena e os russos em 1807 nas batalhas de Eylau e Friedland. Por conta dessas últimas batalhas, foi assinado o Tratado de Tilsit, neste mesmo ano, no qual os russos tornavam-se aliados dos franceses.

Com a derrota da Quarta Coligação, Napoleão Bonaparte torna-se o grande senhor da Europa Continental.

Para administrar tantos territórios, alguns foram entregues a seus familiares. Seus irmãos José, Luís e Jerônimo, foram coroados reis de Nápoles, Holanda e Vestefália, respectivamente.

Já as suas irmãs Elisa, Carolina e Pauline, reinaram sob territórios na Península Itálica.

Bloqueio Continental

As vitórias bélicas de Napoleão no continente europeu não atingiram o comércio exterior da Inglaterra, que possuía uma excelente esquadra.

Os ingleses preocupavam-se com a concorrência comercial com a França e com possibilidade de expansão do levante das camadas populares contra a burguesia.

A França, por sua vez, precisava consolidar os mercados consumidores na Europa sob o domínio inglês. Como maneira de enfraquecer a Grã-Bretanha, Napoleão impõe o Bloqueio Continental, proibindo os países europeus de comprarem produtos britânicos.

A esquadra britânica, contudo, consegue comercializar produtos com o continente americano e impedia negócios desses com a França.

Já os países europeus, pressionavam pela conseguir exportar seus produtos primários e obter os manufaturados produzidos na Inglaterra.

A situação culminou com o rompimento de acordos comerciais e, em 1809, forma-se a Quinta Coligação, integrada pela Grã-Bretanha e Áustria.

Os russos também romperam o acordo com a França e foram invadidos, mas o exército francês sucumbiu ao inverno. Dos 450 mil homens que marcharam em direção à Rússia, 150 mil permaneceram na base de apoio na Polônia, mas somente 30 mil daqueles que invadiram o país sobreviveram.

Com o fracasso da campanha napoleônica na Rússia, formou-se a Sexta Coligação em 1813. Uniram-se contra a França: Prússia, Áustria e Grã-Bretanha.

Em março daquele ano, Napoleão Bonaparte é derrotado na batalha de Leipzig e um ano depois, os exércitos dos aliados da Sexta Coligação tomam Paris.

Governo dos Cem Dias (1815)


Em meio a aclamação da população, Napoleão Bonaparte deixa a Ilha de Elba

Com apoio dos mil homens que integravam a sua guarda pessoal, Napoleão Bonaparte deixa a Ilha de Elba e avança em direção a Paris. A resistência foi inútil, pois o batalhão enviado por Luís XVIII recusa-se aprisioná-lo.

Com apoio dos soldados, Napoleão toma Paris e inicia o chamado Governo dos Cem Dias. Já Luís XVIII (1755-1824), foge para a Bélgica.

Terror Branco

As nações vencedoras se reúnem no Congresso de Viena para discutir como seria a Europa após as guerras empreendidas por Napoleão. Este foi enviado para a Ilha de Elba e o rei Luís XVIII reconduzido ao trono.

Tem-se início o Terror Branco, onde a aristocracia e o alto clero voltam à cena política e aproveitam para se vingarem dos republicanos.

É exigida a devolução das terras confiscadas pelos camponeses durante a Revolução. Por isso, começam as revoltas, massacres e perseguições.

Batalha de Waterloo

A notícia da volta de Bonaparte cai como uma bomba em Viena. É formada, então, a Sétima Coligação e os exércitos se enfrentam na Batalha de Waterloo, na Bélgica.

Derrotado, Napoleão Bonaparte abdica do trono da França e é exilado na ilha de Santa Helena, na costa da África, e morreu em 1821.

Congresso de Viena

Com a Batalha de Waterloo, chega ao fim a Era Napoleônica e começa a tentativa de restauração do Antigo Regime por meio do Congresso de Viena (1814-1815).

O Congresso instituiu uma política de compensações territoriais para as nações vencedoras e a equivalência de forças entre as nações europeias.                    

ATIVIDADE DE HISTÓRIA - FRANÇA: REVOLUÇÃO E ERA NAPOLEÔNICA - 8º ANO

Atenção, não deixei linhas pra responder, copie e responda no caderno de História.


1. No final do século XVIII, a França era uma monarquia absolutista governada pelo rei Luís XVI, que concentrava todos os poderes do estado. Escreva quais eram as três ordens das bases feudais e suas formações que compunham a sociedade da época.

2. Não demorou muito o surgimento de ideias iluministas na França, que circulavam através de jornais e panfletos. Já que pregavam ideias revolucionárias para a época, o que os defensores faziam para escapar da censura da Igreja e do Estado? 

3. No final do século XVIII houve uma crise financeira e política em toda sociedade francesa. O governo gastava mais do que arrecadava e a corrupção se instalou nas províncias. Entretanto, o que agravou ainda mais a crise francesa na época?

a) A cobrança de novos impostos dos mais pobres.

b) O endividamento da nobreza e do clero.

c) O apoio dado ao movimento de independência das Treze Colônias.

d) A implementação de privilégios aos administradores das províncias.

 

4. Visando conter as agitações populares que tomaram conta de toda a França, quem controlou a Assembleia Nacional e aprovou o fim dos direitos senhoriais, do dízimo e dos tributos feudais?

 

5.  O que foi a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão na França?

 

6. Qual foi o plano do rei Luís XVI que acabou fracassado na tentativa de retomar ao poder?

 

7.Após a prisão do rei Luís XVI, foram convocadas novas eleições pela primeira vez com base no sufrágio universal masculino que significava 

a) que todos os homens, independente da renda ou outra qualquer qualificação, poderiam votar.

b) que somente os homens nobres poderiam exercer o direto ao voto.

c) que homens e mulheres poderiam escolher os seus representantes mediante eleições.

d) que todos os homens poderiam ser escolhidos como representes da França.

 

8. Qual o papel de Napoleão Bonaparte no fim do processo revolucionário em 1799?

 

9. Relate algumas mudanças no mercado da arte e da cultura devido à Revolução Francesa.

 

10. Qual o argumento usado pelo Marie Gouze em 1791 para reivindicar a igualdade de direitos entre homens e mulheres?