sexta-feira, 14 de maio de 2021

Atividade de Arte - 8°Ano A e B Plano de Ação/ SIGAE

 Unidade Educacional: Colégio Estadual Princesa Izabel

Diretor: Wattson Mamedes de Souza

Professoras:   Flausa Maria Rosa                            8ª Ano A. Matutino. 

Pabliny    Ribeiro Souto                                           8ª Ano B. Vespertino.

Aluno (a):___________________________________________________

Data da entrega: Ainda hoje 17/05/2021 até as 22:30 horas da noite.

Atividades complementares de Arte referente ao 2º Bimestre de 2021 – Plano de ação/SIGAE

  Objeto de conhecimento/conteúdo: Biografia romanceada e texto biográfico - semelhanças e diferenças Finalidade Apreciação e réplica/estratégias de leitura.

Objetivo da aula: Ler um texto biográfico e um capítulo de uma biografia romanceada para identificar semelhanças e diferenças. Reconstrução das condições de produção, circulação e recepção

  Gênero: Biografia romanceada/entrevista oral.

 Prática de linguagem: Leitura.

INSTRUÇÕES:

1. Preencha o cabeçalho.

2. Dê respostas completas a todas as questões. Faça letra legível.

3. Leia as questões com atenção antes de respondê-las.

4. Use o dicionário.        


O romantismo é um movimento artístico e cultural que privilegia as emoções, a subjetividade e o individualismo.

Contrário ao objetivismo e as tradições clássicas de perfeição, ele apresenta uma visão de mundo centrada no ser humano com destaque para as sensações humanas e a liberdade de pensamento.

Na Inglaterra, o Romantismo se manifesta nos primeiros anos do século XIX, com destaque para a poesia ultrarromântica ou mal do século de Lord Byron. 

Biografia de Lord Byron

 Lord Byron (ou George Gordon Byron) nasceu em 22 de janeiro de 1788, em Londres, na Inglaterra. Foi criado pela mãe, uma mulher de difícil convívio. Seu pai, o capitão John Byron, gastou toda a herança da esposa, se exilou na França e morreu em 1791. Assim, o poeta foi criado pela mãe — Catherine Byron —, uma mulher temperamental e orgulhosa. Em 1798, o menino se tornou barão herdou o título de barão de seu tio-avô sendo o quinto o seu tio-avô, morto nesse ano. Dois anos depois, se apaixonou por sua prima Margaret Parker. E, em 1801, começou a estudar na Harrow School. Byron ainda estudava nessa escola, em 1803, quando se apaixonou por outra prima — Mary Chaworth de Annesley Hall. Lord Byron tinha uma meia-irmã, filha de seu pai. Augusta Maria Leigh (1783-1851) era cinco anos mais velha do que ele. E, a partir de 1804, ele começou a ficar mais íntimo dela. No ano seguinte, passou a estudar no Trinity College, em Cambridge, finalizando o curso em 1808. Durante esse período, ele se apaixonou por John Edleston, um colega de escola dois anos mais novo do que ele. Mais tarde, em 1809, ocupou um lugar na Câmara dos Lordes. E viveu uma vida cheia de paixões, extravagâncias, escândalos e, acima de tudo, liberdade. O poeta, que morreu em 19 de abril de 1824, na  Grécia,   é um dos principais autores do Romantismo inglês e inspirou poetas no mundo inteiro, com sua poesia heroica, narrativa, confessional, libertária, irônica e revolucionária, tinha como correspondente na França Alfred de Musset. Assim, ele se transformou em um ícone romântico e um dos artistas mais reverenciados de todos os tempos.

O jovem Byron não desenvolvia só o intelecto, era também um amante dos esportes, mas passou a viver uma vida cheia de excessos, o que lhe gerou grandes dívidas. Além disso, publicou, por conta própria, seu primeiro livro de poesia — Fugitive pieces — em 1806. No ano seguinte, se tornou amigo de John Cam Hobhouse (1786-1869). E, em 1809, ocupou um lugar na Câmara dos Lordes.

Nesse mesmo ano, conheceu a Grécia, em companhia de seu amigo Hobhouse. Ali se apaixonou pelas filhas da Sra. Tarsia Macri. Theresa era sua preferida e tinha doze anos de idade. Ela ficou conhecida como a “donzela de Atenas”. No ano seguinte, os amigos viajaram até a Turquia. E, de volta a Atenas, Byron se hospedou em um mosteiro, onde estudou grego e italiano.

O poeta voltou à Inglaterra em 1811. Nesse ano, sua mãe faleceu. Ele ficou ainda mais abalado quando, dois meses depois, soube da morte do seu antigo amado John Edleston, vítima da tuberculose. No ano seguinte, de volta à Câmara dos Lordes, Byron se uniu aos liberais. Além disso, publicou seu livro A peregrinação de Childe Harold, que lhe trouxe a fama.

Nesse ano de 1812, teve um romance rápido com a escritora Caroline Lamb (1785-1828). Rejeitada pelo poeta, ela não aceitou bem a situação e acabou falando desse relacionamento no romance Glenarvon, publicado em 1816. Ainda em 1812, ele também teve um caso com Jane Elizabeth Scott (1774-1824). E, em 1813, Byron e sua meia-irmã, que era casada, iniciaram um relacionamento amoroso e, portanto, incestuoso.

A filha de Augusta, Elizabeth Medora Leigh, nasceu em 15 de abril de 1814. Como o poeta não reconheceu tal paternidade, não se sabe se ela era ou não filha dele. Assim, em 1815, Byron se casou com Annabella (1792-1860), a Lady Byron. O casamento não deu certo, devido aos problemas financeiros enfrentados pelo autor, seu estilo de vida boêmio e suas atitudes violentas para com a esposa.

Desse modo, em 1816, ela fugiu, para a casa dos pais, com sua filha recém-nascida, e Byron nunca mais teve contato com elas. Então, o poeta decidiu ir embora da Inglaterra. Foi nesse ano, na Suíça, que ocorreu o famoso encontro entre Byron e o casal Shelley, quando Mary Shelley (1797-1851) teve a ideia de escrever o clássico Frankenstein. Em 1817, Claire Clairmont (1798-1879), irmã de Mary, teve uma filha de Byron. Nesse mesmo ano, o poeta foi para Roma, onde estava seu amigo Hobhouse, e permaneceu na Itália, onde experimentou excessos de todo tipo. Mas, em 1819, se apaixonou pela jovem condessa Teresa Guiccioli, uma mulher casada com um homem bem mais velho. O caso entre os dois durou até 1823, quando o poeta partiu, novamente, para a Grécia, onde lutou na guerra de independência do país. Assim, quando Lord Byron, depois de adoecer, faleceu em 19 de abril de 1824 Vítima de febre, — dois anos depois de sua filha com Claire Clairmont nascer —, foi considerado herói nacional na Grécia.

OBRAS

 A obra de Lord Byron se caracteriza pela presença de elementos autobiográficos. Byron foi um crítico, expressava-se de forma melancólica e era um pessimista romântico.

Ainda estudante publicou o seu primeiro livro de poesias. Horas de Ócio, como se chamava, foi publicado em 1807 e alvo de muitas críticas.

Anos depois, em 1811, os dois primeiros cantos que escreveu, e que compõem A Peregrinação de Childe Harold, foi tão bem aceito que foi traduzido para várias línguas.

Os contos desse livro foram escritos em anos diferentes. Os primeiros deles, durante um passeio com os amigos pela Europa e, assim, além de relatar a paisagem de lugares que visitou nesse continente, retrata a vida de um herói desiludido. Byron pode ser confundido com esse herói, pois parece descrever a si próprio.

O Corsário e Lara, escritos pouco depois, em 1814, afirmam o seu talento.

Seguem-se O Cerco de Corintho (1816), o canto III de A Peregrinação de Childe Harold e O Preso de Chillon.

Manfredo, poema dito demoníaco, foi publicado em 1817.

Em 1818 publicou o canto IV de A Peregrinação de Childe Harold, bem como Beppo.

Dom Juan, é uma obra que foi publicada inacabada em 1819. Trata-se de um extenso poema narrativo e satírico em que o autor recupera o mito de Dom Juan, personagem retratado por outros autores como a imagem negativa de um homem sedutor e inescrupuloso, que seduz mulheres indefesas. Byron, porém, confere uma nova roupagem a essa figura.

Assim, nos 16 cantos que compõem a obra de Byron, Don Juan é um personagem que dá voz à crítica à sociedade hipócrita do século XIX. Esse protagonista se torna amante de Donna Júlia, uma mulher casada.

O Deformado Transformado foi escrito na Grécia em 1824.

Importa referir que o poeta brasileiro Álvares de Azevedo, da segunda geração do romantismo, mostra que foi influenciado por Byron. Assim como ele, também outros escritores estrangeiros foram influenciados pelo inglês.

No Brasil, a segunda fase do romantismo era conhecida como “geração Byroniana”, justamente em decorrência da sua influência.

Características literárias de Lord Byron

Lord Byron, um dos maiores nomes do Romantismo inglês, é autor de obras que apresentam as seguintes características:

Sentimentalismo.                   Poesia confessional             Mulher idealizada          Amor idealizado

Heroísmo.                              Sentimento de culpa.          Pessimismo                       Altruísmo

Defesa de valores nobres:      Defesa de valores              Narrativa em verso          

Melancolia.                              Honra                                  Temática da morte

Culto à liberdade.                    Coragem                             Sátira sociopolítica     

                       


             Questões sobre o texto:

             

1 -Poderíamos sintetizar uma das características do Romantismo pela seguinte aproximação de opostos:

a) Aparentemente idealista, foi, na realidade, o primeiro momento do Naturalismo Literário.

b) Cultivando o passado, procurou formas de compreender e explicar o presente.

c) Pregando a liberdade formal, manteve-se preso aos modelos legados pelos clássicos.

d) Embora marcado por tendências liberais, opôs-se ao nacionalismo político.

e) Voltado para temas nacionalistas, desinteressou-se do elemento exótico, incompatível com a exaltação da pátria.


2- “A identificação da natureza com o sofrimento humano, a tragédia perene do amante rejeitado, o jovem andarilho condenado à vida errante em sua curta eternidade, a solidão do artista. E, enfim, a resignação e a reconciliação – ressentidas um pouco, por certo.”

O texto acima enumera preferências temáticas e concepções existenciais dos poetas:

a) barrocos.

b) arcádicos.

c) românticos.

d) simbolistas.

3 - Qual é o gênero do texto?

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4- Cite as principais características literárias de Lord Byron.

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5- 
O estilo de vida boêmio, voltado para vícios, bebida, fumo foi inspirado em qual autor?

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6- 
Descreva um pouco sobre a vida pessoais, romances e morte do poeta Lord Byron.
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7- 
Pesquise: Quem foi o correspondente de Byron na França?
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8- 
Para os autores ultrarromânticos a morte era:

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 9- Qual foi o poeta brasileiro que foi influenciado por Byron?

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10 – De acordo com o texto, faça um mapa mental, destacando os fatos pessoais, sentimentais e obras no decorrer de sua vida. Não esqueça de mencionar as datas.

 


                                                                  BONS ESTUDOS!!!!!