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Série |
Data |
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Língua Portuguesa |
6ª Ano A e B |
05-04-2021 |
Taquaral de Goiás-G0 05 de Abril de 2021.
Diretor: Wattson Mamedes de Souza
Professora:
Luciene Aparecida Silvestre
Série: 6ª Ano A e B
Aluna(o):
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Atividades de Língua
Portuguesa referente ao 1ª Bimestre de 2021.
INSTRUÇÕES:
1. Preencha o
cabeçalho.
2. Dê respostas
completas a todas as questões. Faça letra legível.
3. Leia as
questões com atenção antes de respondê-las;
Habilidade: (EF69LP47-A) Analisar, em textos narrativos ficcionais, as
diferentes formas de composição próprias de cada gênero, os recursos coesivos
que constroem a passagem do tempo e articulam suas partes, as escolhas lexicais
típicas de cada gênero para a caracterização dos cenários e dos personagens e
os efeitos de sentido decorrentes dos tempos verbais, dos tipos de discurso,
dos verbos de enunciação e das variedades linguísticas (no discurso direto, se
houver) empregados, identificando o enredo e o foco narrativo.
Texto I
Contos populares (ou folclóricos)
são narrativas passadas de geração
em geração. Elas não têm autor conhecido. Cada história é aumentada e
modificada à medida que vai sendo repetida. A autoria é atribuída ao povo —
folk, em inglês. Daí se origina a palavra folclore. Muitos contos populares são
bastante antigos. Passando de boca em boca, não eram escritos. Mantinham-se
vivos graças à memória dos contadores de histórias. No Brasil, alguns contos
populares foram trazidos pelos europeus, particularmente da península Ibérica.
É o caso das histórias do personagem Pedro Malasartes, um astuto herói popular
cheio de artimanhas. Outros contos brasileiros se originaram nas lendas e mitos
dos povos indígenas e dos escravos africanos. As histórias do boto, da Iara, do
curupira, do saci, do Cobra Norato e do menino do pastoreio são só alguns
exemplos.
TIPOS DE CONTOS
POPULARES
Contos de Encantamento
TIPOS DE CONTOS
POPULARES
Contos de
Encantamento
Contos de
Animais
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Contos de
Exemplo
Contos
Religiosos
Contos de
Anedotas/Facécias
Contos de
mistérios
Hoje trabalharemos com os
causos, mas o que são os causos?
Os causos são histórias cobertas de fantasia, nas quais se misturam
elementos míticos e lendários, contadas, sobretudo por pescadores, tropeiros,
vaqueiros, peões de fazenda e caçadores (extraordinários contadores de causos).
Geralmente, o contador é o personagem principal.
Sua família gosta de contar causos? Escreva um causo que seus familiares
contam no ambiente familiar.
Para compreendermos os contos populares, precisamos entender a sua
estrutura, ou seja, os elementos que compõem os textos narrativos. Veja a
seguir:
Elementos da narrativa
Personagens: são pessoas que estão presentes na
história.
Narrador: é aquele que conta a história ao
leitor, possui tipos, conforme se explica a seguir.
Narrador personagem: é aquele que participa do enredo que
narra.
Narrador observador: não participa da história, é alguém externo a ela, desconhecido das personagens e irrelevante ao conflito. É importante dizer: esse narrador conta apenas o que vê, desconhecendo o futuro ou os pensamentos das personagens.
Tempo: toda narrativa tem um tempo que determina o período em que a história
se passa, podendo ser cronológico
(segue uma ordem dos acontecimentos) ou psicológico
(não segue uma linearidade dos fatos, sendo um tempo interior que ocorre na
mente dos personagens).
Espaço: é o local onde ela se desenvolve.
Enredo: é o tema ou o assunto da história que pode ser contada de maneira
linear ou não linear.
Um padre andava pelo sertão, e certa vez com muita
sede, aproximou-se duma cabana, e chamou por alguém de dentro.
Veio então lhe
atender, um menino muito mirrado.
– Bom dia meu
filho, você não tem por aí uma aguinha aqui pro padre?
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– Água tem não
senhor, aqui só tem um pote cheio de garapa de açúcar, se o senhor quiser… –
disse o menino.
– Serve, vá
buscar. – pediu-lhe o
padre.
E o menino trouxe
a garapa dentro de uma cabaça. O padre bebeu bastante e o menino ofereceu mais.
Meio desconfiado, mas como estava com muita sede o padre aceitou.
Depois de beber, o
padre curioso perguntou ao menino:
– Me diga uma
coisa, sua mãe não vai brigar com você por causa dessa garapa?
– Briga não
senhor. Ela não quer mais essa garapa, porque tinha uma barata morta dentro do
pote.
Surpreso e
revoltado, o padre atirou a cabaça no chão e esta quebrou-se em mil pedaços, e
exclamou:
– Moleque
danado, por que não me avisou antes?
O menino olhou
desesperado para o padre, e então disse em tom de lamento:
– Agora sim eu
vou levar uma surra das grandes, o senhor acaba de quebrar a cabacinha de vovó
fazer xixi dentro!
1-Sabemos que os contos populares são pequenas narrativas com vários
personagens e que contém início, meio e fim. Cite os personagens que fazem
parte deste conto.
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2- Como você avalia a atitude do menino quando o padre lhe pediu água?
Ele agiu certo ou não? Justifique.______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3- Que tipo de narrador predomina neste conto? Justifique.
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4- Classifique o conto
apresentado e justifique sua resposta.
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5- Na expressão “menino muito
mirrado”, (2º parágrafo), autor quis dizer “que menino_______
6- Neste conto, há a predominância do sinal de pontuação travessão.
Retire do texto uma frase com travessão e explique quando usamos este sinal na
escrita.
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