quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Atividades de Língua Portuguesa 7ª Ano A e B

 Unidade Educacional: Colégio Estadual Princesa Izabel

Diretor: Wattson Mamedes de Souza

Professora: Luciene Aparecida Silvestre

Aluno (a):___________________________________________________

Série: 7ª Ano A e B

Taquaral de Goiás, 09  de Setembro de 2021

Atividades de Língua Portuguesa referente ao 3ª Bimestre de 2021.

Por que não falar sobre suicídio?

Um fantasma ronda a imprensa desde os seus primórdios: o temor de reportar casos de suicídio.

As razões desse receio são perfeitamente compreensíveis. O tema é envolto por um véu de sofrimento e perplexidade. Para familiares de suicidas, o sentimento de culpa é inescapável. Como em todo luto, há negação, raiva e tristeza. E há mais: no suicídio é preciso tentar entender e aceitar as razões de quem decidiu abreviar a vida, contrariando o instinto de sobrevivência comum a todas as espécies. Falar sobre quem morreu é sempre uma tarefa delicada para a mídia, mas, mesmo nas maiores tragédias humanas, o sentimento que prevalece é o da consternação com a morte.

Morrer é uma certeza sobre a qual as dúvidas prevalecem: exceto alguns pacientes desenganados, quase ninguém sabe como, quando, onde ou de que irá morrer. Matar a si próprio é impor uma certeza sobre todas as dúvidas, exceto uma: como seria o restante da vida se a escolha de morrer não triunfasse.

O suicídio, em muitos casos, pode ser um ato extremo de comunicação: uma busca sem volta de expor sentimentos antes represados. Segundo o alerta “Prevenir suicídio – um imperativo global” (2014), da Organização Mundial de Saúde, uma prevenção eficaz depende de inúmeros fatores – entre eles, informação de qualidade. Negligenciar as ocorrências pode aumentar o risco de novas tentativas.

A mídia tem o dever de dar à sociedade a melhor informação para evitar que as pessoas se desencantem com a vida. E talvez estejamos falhando em ajudar quem sofre com a perda de um ente querido a lidar com essa angústia.

“Os Sofrimentos do Jovem Werther”, obra do poeta alemão Goethe lançada em 1774, narra como uma desilusão amorosa levou o personagem do título ao suicídio. A publicação do romance, embora ficcional, provocou uma onda de suicídios pelo mesmo motivo, no que ficou conhecido como “Efeito Werther” — uma das razões pelas quais criou-se o tabu de que a divulgação de um suicídio pode estimular novos casos. Tal crença poderia ser válida no século 18 de Goethe, mas não sobrevive aos tempos atuais de comunicação instantânea, em que tais atos são cometidos ao vivo diante de câmeras de tevê ou transmitidos em tempo real por redes sociais. Negar a existência dessas ocorrências é um equívoco tão grande quanto acreditar que torná-las públicas são decisivas para que outros escolham o mesmo destino.Um dos princípios do jornalismo é buscar a verdade. 

01) Justifique o título empregado no texto, aproveitando para respondê-lo: 

02) Que fantasma ronda há tempos a imprensa? O que você pensa a respeito disso? 

03) O que, segundo o texto, está presente no luto, de um modo geral? E o que é acrescido quando o luto vem do suicídio? 

04) Explique a primeira passagem que se encontra em negrito no texto, posicionando-se sobre ela: 

05) Dê a sua opinião sobre o segundo trecho em negrito, explicando bem: 

06) O que seria o chamado "Efeito Werther"? Você já tinha ouvido falar nele, até então? 

07) Você concorda que suicídios se tornam mais frequentes quando divulgados pela mídia? Por quê? 

08) Como surgiu o tabu de que a mídia não deve noticiar os suicídios? 

09) O autor concorda ou não com esse tabu? Comprove com uma passagem do próprio texto: 

10) Que mensagem o texto transmitiu? 
11) Por que o texto é um editorial e não um artigo de opinião? Justifique sua resposta: 

O artigo de opinião basicamente expressa uma intenção pessoal do autor do texto, ou seja, nesse conjunto o nome do autor é elencado na coluna realizada.

Por outro lado, os editoriais abordem uma temática daquele momento, ou seja, ele apresenta diretamente a opinião do jornal ou revista que foi feito, onde o autor apesar de escrever mantém uma postura imparcial em relação a sua opinião sobre o assunto.

*Observe a imagem abaixo.

 

O modo imperativo é usado na gramática para dar comandos, ordens, fazer um pedido, um convite ou dar um conselho. O imperativo não admite a primeira pessoa do singular. ... Ele pode aparecer de duas formas: imperativo afirmativo e imperativo negativo.

12) Observe a imagem acima e diga por que a maioria dos verbos se encontra no modo imperativo:
13) Enumere todos esses verbos: 
14) O que é "Setembro amarelo"? Você já conhecia esse termo? 
15) Você acredita que simples ações assim podem transformar mesmo o dia ou a vida de alguém? Justifique sua resposta: 
16) Por que um dos balões amarelos está com uma frase em vermelho, ao contrário das demais? 
17) Que mensagem o cartaz transmitiu? 
18) De que forma o cartaz e o texto dialogam? Comente:

Depressão envelhece seu cérebro

Um novo estudo aponta que pessoas com depressão desenvolvem problemas relacionados

 à memória mais cedo que o normal.

 Depressão é uma doença complicada. Além de aumentar as chances de suicídio, a condição (que pode ser categorizada em até cinco tipos) ainda potencializa as chances de você ter problemas cardíacos e diabetes. Pesa até no nosso bolso: um estudo da Organização Mundial da Saúde já estimou que os trabalhadores mundo afora gerariam US$ 1 trilhão a mais caso estivessem se tratando contra a doença. Nosso combo samba, futebol e caipirinha está longe de ser o antídoto para o transtorno, já que o Brasil é o país mais depressivo da América Latina.  Agora, um novo estudo está somando mais um ponto negativo na ficha criminal da doença: além de tudo que já sabemos, a depressão ainda envelhece o seu cérebro. A conclusão surgiu após um estudo de psicólogos da Universidade de Sussex, no Reino Unido. Os pesquisadores analisaram 34 pesquisas já publicadas sobre o distúrbio. Todas elas comparavam pacientes com depressão ou ansiedade clínica com a queda cognitiva ao longo dos anos. Somados, os estudos analisavam 71 mil pessoas e apontavam para um resultado: pessoas com depressão tendem a ter mais cedo problemas relacionados a perda de memória, tomada de decisões e processamento de informação.

“Nossas descobertas deviam dar ao governo uma razão a mais para levar a sério questões sobre saúde mental”, afirma Darya Gaysina, psicóloga da Universidade de Sussex e uma das responsáveis pelo projeto. “Precisamos proteger o bem-estar mental de nossa população mais velha, e garantir um apoio significativo àqueles que tiveram ansiedade ou depressão, para resguardar a atividade cerebral deles.”

 

Mais importante que os resultados do estudo, no entanto, são as ressalvas: isso não significa que você, que tem ou teve depressão, terá seu cérebro prejudicado. Significa que tem que procurar tratamento o mais rápido possível. “Pacientes com depressão não devem se desesperar — isso não é um futuro inevitável. Tomar medidas

preventivas, como fazer exercícios, meditar, passar pelos tratamentos terapêuticos recomendados, tem se mostrado útil em combater esses diagnósticos”, afirma Amber John, também psicóloga da Universidade.

Em todos os casos, vale lembrar: caso a doença esteja se tornando difícil demais, procure ajuda profissional.

O Centro de Valorização da Vida (CVV), por exemplo, pode ajudar a qualquer momento: é só ligar para o número 188.

6.   NÃO é possível depreender do conteúdo do TEXTO II que A) a depressão estabelece relação com perdas econômicas.

B) as pessoas com depressão são mais propensas ao desenvolvimento de diabetes e problemas cardíacos. C) estudos comprovam que pacientes com depressão podem desenvolver mais cedo problemas de memória.

 

D) via de regra, as pessoas que tiveram ou têm depressão, estão fadadas ao envelhecimento do cérebro mais cedo que o natural.

7.   De acordo com o TEXTO II, é possível inferir que

 

A)  a depressão não pode ser controlada, pois o processamento de informações do cérebro é afetado pela doença.

B) qualquer pessoa que já apresentou um quadro de depressão desenvolve crises de ansiedade.

 

C)  meditação, práticas de exercícios e tratamentos terapêuticos são medidas úteis, portanto eficientes para a cura da depressão.

D)  o governo oferece total assistência às pessoas que desenvolvem depressão e ansiedade.

8.     Em “(...) e garantir um apoio significativo àqueles que tiveram ansiedade ou depressão, para resguardar a atividade cerebral deles” (4º parágrafo–TEXTO) a palavra destacada pode ser MELHOR substituída, sem prejuízo de sentido, por:

A) defender.                         B) modificar.                            C) vigiar.                                     D) favorecer.

 

TEXTO III

9. Para efeito de persuasão, o TEXTO III faz uso de

 

A) imagem do ambiente ao ar livre para simbolizar uma das formas de prevenção.

 

B) uma associação entre dois sentidos da palavra “pular”, levando em conta o contexto e a imagem.

C) uma imagem apenas motivacional.

D) uma referência à alegria, representada por dois personagens, para representar a vida.

10. O verbo PULAR na sentença principal (TEXTO III) é sinônimo de

A) ascender.   C) saltitar.

B) ultrapassar. D) subir.

11. Crie uma frase e faça um desenho sobre a campanha do Setembro Amarelo. Capriche!