quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Atividade de História para 8ª A e B

 

Colégio Estadual Princeza Izabel     -     Taquaral de Goiás-G0     

Professor: Rayssa Garcia Silva Fernandes

Aluna(o): _____________________________________________________________________________ 

Objetivo da Aula: (GO-EF08HI19-A) Identificar, a partir de fontes históricas e análise crítica de materiais didáticos e paradidáticos, sobre a escravização nas Américas, percebendo as formas de resistência e valorização da cultura negra, assim como, problematizando estereótipos e preconceitos.

Conteúdos: O escravismo no Brasil do século XIX: plantations e revoltas de escravizados, abolicionismo e políticas migratórias no Brasil Imperial:

Aula: 01

Brasil Império

O Brasil Império foi o período da história do Brasil que durou de 1822 a 1889.


O Brasil Império foi um período da história do país que se iniciou em 1822, ano em que o Brasil se tornou independente de Portugal e finalizou em 1889, momento da Proclamação da República.

Organizado politicamente como uma monarquia, o país foi governado inicialmente por um imperador, D. Pedro I. O poder era transmitido de maneira hereditária.

Esse período é dividido em três fases: Primeiro Reinado (1822–1831), Período Regencial (1831–1840) e Segundo Reinado (1840–1889).

Brasil Império – Resumo

Primeiro Reinado

As Regências (1831–1840)

Segundo Reinado

Crise do império

Bandeira do Brasil Império

Hino do Império do Brasil

Brasil Império – Resumo

Brasil foi o único país do continente americano a ter um regime monárquico estável e reconhecido. O período compreendido entre 1822 a 1889, conhecido como o período monárquico brasileiro, marcou a história do país.

O primeiro imperador foi D. Pedro I que atuou durante o Primeiro Reinado. Ele foi o responsável pela independência do Brasil e pela primeira constituição.

Sua popularidade ficou comprometida devido à derrota na Guerra da Cisplatina e da adoção de políticas impopulares. Dessa maneira, D. Pedro I abdica do trono em 1831.

Na época da abdicação, seu filho tinha apenas 5 anos de idade. Por ser uma criança, instituiu-se o regime de Regência. Sem uma figura central do Imperador, esta fase se caracterizou por diversas rebeliões regenciais.

Em 1840, ocorre o Golpe da Maioridade, comandado pelos liberais. Ao declarar a maioridade de D. Pedro II, com apenas 14 anos, eles declaram que ele está apto a assumir o trono do império.

O Segundo Reinado, comandado por D. Pedro II, compreende o período mais extenso do Brasil Império. Ele foi o chefe de Estado que ficou no poder por mais tempo na história do país.

Conseguiu sufocar as revoltas e controlar as disputas entre conservadores e liberais. Foi um período caracterizado por profundas mudanças na estrutura da sociedade brasileira com a criação de diversas leis que antecederam a abolição da escravidão, que foi realizada através da Lei Áurea, em 1888.

Além da questão escravocrata, o afastamento ocorrido entre Estado e Igreja, e entre Estado e Exército, marcaram o enfraquecimento da monarquia. D. Pedro II esteve no poder até 15 de novembro de 1889, data da Proclamação da República.

Primeiro Reinado

O Primeiro Reinado compreendeu o período de 1822 a 1831. Comandado por D. Pedro I, essa fase foi caracterizada pela instauração de uma monarquia independente.

O início do Brasil Império foi bastante conturbado. Mesmo após a proclamação da independência do Brasil, o imperador buscava assegurar os interesses de Portugal e conter a fragmentação do território.

O Brasil era composto por grupos conservadores e liberais. O abolicionismo e a liberdade econômica eram temas que despertavam intensos debates.

A Constituição do Brasil Império

Em 1823, D.Pedro I iniciou a formação de uma Assembleia Constituinte para a elaboração de uma nova constituição para o país.

Entretanto, a Assembleia foi dissolvida por conter termos que limitavam os poderes de D. Pedro I.

Com isso, a Constituição de 1824 foi outorgada no mês de março. Foi a primeira constituição do país. Ela possuía um caráter centralizador, dando plenos poderes ao imperador e concentrando a atividade política para a classe privilegiada.

A abdicação de D. Pedro I

A abdicação de D. Pedro I ocorreu em um contexto de agitação social no país. Episódios como a Confederação do Equador e a Guerra da Cisplatina, contribuíram para o enfraquecimento da imagem do imperador no país.

Após a vinda da família real, foi criado o Partido Brasileiro (informalmente), composto por latifundiários e comerciantes.

Durante a crise do Primeiro Reinado, esse partido ocupou o papel de oposição ao imperador. Ao mesmo tempo, o Partido Português apoiava D. Pedro I.

Em março de 1831, ocorreu o episódio conhecido como a Noite das Garrafadas. Após viajar pelas províncias do país, os portugueses organizam uma recepção ao imperador.

D. Pedro I foi recebido pelos portugueses residentes no Rio de Janeiro com homenagens. Essa atitude não agradou os brasileiros, que reagiram jogando garrafas.

Além das crises sociais vividas pelo Brasil, Portugal também vivia uma profunda crise após a morte de D. João VI, que envolvia a sucessão do trono português.

Todo esse contexto resultou na abdicação de D. Pedro I ao trono do Brasil, no dia 7 de abril de 1831. O imperador volta para Portugal e deixa seu filho de apenas 5 anos como sucessor do país.

As Regências (1831–1840)

O Período Regencial envolveu momentos de profunda tensão política. De acordo com a Constituição de 1824, só poderia ocupar o cargo de imperador alguém maior de 18 anos de idade.

D. Pedro II tinha apenas 5 anos quando seu pai, D. Pedro I, voltou para Portugal. Dessa maneira, até ele alcançar a maioridade determinada pela Constituição para assumir o cargo de imperador, o país foi comandado por quatro regências. Foram elas:

Regência Trina Provisória (1831)

Regência Trina Permanente (1831–1835)

Una de Feijó (1835–1837)

Una de Araújo Lima (1837–1840)

Durante esse período, o Brasil vivenciou diversas rebeliões regenciais que ameaçaram a unidade do país. Foram elas:

Balaiada

Sabinada

Revolta dos Malês

Cabanagem

Farroupilha

Concomitante às revoltas, houve uma estruturação das Forças Armadas para garantir a unidade do território nacional.

Durante esse período, dois partidos políticos centralizaram as discussões em torno da política do país, o Partido Liberal e o Partido Conservador.

Ambos ocuparam o poder durante o Período Regencial. O Golpe da Maioridade marcou o final desse período.

Viam na antecipação da maioridade de D. Pedro II a solução para a luta entre os partidos políticos e para os conflitos nas províncias.

Acreditavam que o país precisava de uma figura central para manter a ordem nacional. Assim, D. Pedro II ocupa o trono com 14 anos.

Segundo Reinado

O Segundo Reinado é considerado o período de maior estabilidade política no período do Brasil Império.

D. Pedro II manteve o equilíbrio entre o partido liberal e o conservador e aparelhou as instituições públicas com aliados políticos.

Foi uma fase marcada pela modernização do país, com a construção de estradas de ferro, de um pequeno trecho de telégrafo elétrico e de um sistema de gás para a iluminação pública. Esses foram os feitos modernizantes mais marcantes dessa fase.

Esse período foi marcado pelo início do processo de industrialização do país, centrada na figura do Barão de Mauá, o responsável por inaugurar a primeira estrada de ferro do Brasil. O período dos seus investimentos no país ficou conhecido como Era Mauá.

D. Pedro II no poder marcou o florescimento das artes como um todo (teatro, arquitetura, literatura, e artes visuais).

Economia e sociedade no Segundo Reinado

café foi a principal atividade econômica durante o Império. As plantações de café se concentravam na Região Sudeste e se tornou a atividade responsável pelo surgimento da aristocracia durante o Segundo Reinado.

A abolição do trabalho escravo em 1888, provocou uma profunda crise nas zonas cafeeiras. O trabalho escravo teve que ser substituído pelo assalariado, o que gerava gastos aos grandes latifundiários.

Por isso eles compuseram o setor que mais se posicionou contra a abolição da escravatura.

Já em relação à indústria, os anos de 1850 a 1860 ficaram conhecidos como a Era Mauá. A atuação do empresário Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, foi a grande responsável pelas mudanças industriais ocorridas no Brasil.

Ele investiu nas estradas de ferro, em companhias de navegação e companhias de gás.

Crise do império

O fim do período imperial foi marcado por uma profunda crise e instabilidade política. Três questões marcaram o fim do Império:

Questão escravocrata: a campanha abolicionista desse período causou grande insatisfação nas elites econômicas que sustentavam suas produções por meio do trabalho escravo;

Questão religiosa: a relação do governo imperial com a Igreja Católica estava abalada;

Questão militar: ocorreram diversos embates entre a monarquia e o exército após a Guerra do Paraguai.

A partir das tensões ocorridas entre o exército e o governo imperial, vários militares aderem à campanha republicana.

Com isso, no dia 15 de novembro de 1889, o marechal Deodoro da Fonseca depõe a monarquia e proclama a República no Brasil.

 

Atividades - História

1. Única Nação da América do Sul a adotar a monarquia como forma de governo:

a) Argentina

b) Venezuela

c) Guiana Francesa

d) Brasil


2. Em 1806, o imperador da França, Napoleão Bonaparte, decretou o bloqueio continental da França. Seu objetivo era:

a) prejudicar a economia inglesa, a mais industrializada da Europa.

b) favorecer a economia inglesa, a menos industrializada da Europa.

c) manter uma política de neutralidade, pois não queria favorecer a Inglaterra e prejudicar Portugal.

d) proibir o acesso dos ingleses nas fronteiras da França.


3. Motivou a fuga da corte portuguesa para o Brasil:

a) O ataque das tropas inglesas.

b) a invasão das tropas francesas.

c) o empobrecimento de Portugal.

d) a riqueza de minérios e a exploração do pau-brasil.

 

4. É considerada a primeira capital do império português.

a) Salvador

b) Santos

c) Brasília

d) Rio de Janeiro

 

5. Movimento armado em Recife contra o domínio português por causa do aumento de impostos e ideias republicanas de independência.

a) A revolução do Porto

b) Insurreição Pernambucana

c) Batalha do Jenipapo

d) Guerra dos Farrapos.

 

6. Foi imposta ao povo pelo imperador, sem uma ampla discussão entre os parlamentares que deveriam criá-la.  A afirmação refere-se:

a) à Imprensa Régia

b) às faculdades de educação.

c) à Constituição Brasileira

d) à criação de províncias.

 

7.  A dissolução da Assembleia Constituinte em 1823 provocou insatisfação em diversas províncias. No Nordeste, por exemplo, as províncias de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará se declararam independentes do Brasil e formaram:

a) a Guarda Nacional

b) o Bloco de Oposição

c) a Confederação do Equador

d) A Liga da Justiça

 

8. Líder da Confederação do Equador, condenado à morte pelo governo português:

a) Frei Caneca

b) Frei Careca

c) Frei Canindé

d) Frei Arthur

 

9.  Revolta provocada principalmente pela insatisfação dos fazendeiros gaúchos com os altos impostos cobrados pelo governo sobre os seus produtos.

a) Cabanagem

b) Revolução Farroupilha

c) Revolta dos Malês

d) Sabinada

 

10.  O Golpe da Maioridade, datado de julho de 1840 e que elevou D. Pedro II a imperador do Brasil, foi justificado como sendo:
a) uma estratégia para manter a unidade nacional, abalada pelas sucessivas rebeliões provinciais;
b) o único caminho para que o país alcançasse novo patamar de desenvolvimento econômico e social;
c) a melhor saída para impedir que o Partido Liberal dominasse a política nacional;
d) a forma mais viável para o governo aceitar a proclamação da República e a abolição da escravidão;