Disciplina |
Série |
Data |
Arte |
8° ANO B |
24-08-2021 |
Colégio Estadual
Princesa Izabel - Taquaral
de Goiás-G0
Professor: Pabliny Ribeiro Souto
Aluna(o):
ATIVIDADE DE ARTE REFERENTE AO
3°BIMESTRE
Componente
Curricular: ARTE/MÚSICA
Objetos
de Conhecimento:
Materialidades:
Origem e história dos instrumentos musicais convencionais e suas
classificações.
Materialidades:
Os parâmetros sonoros; elementos constitutivos da música. Habilidades:
(GO-EF08AR21-C/F) Conhecer e situar os instrumentos convencionais a partir de
sua origem e suas classificações: instrumentos de sopro, percussão, cordas,
naipes da orquestra, entre outras formas de classificação, bem como o
desenvolvimento no contexto histórico. (GO-EF08AR21-A/B) Discriminar e
classificar fontes sonoras de acordo com os parâmetros do som e os elementos
constitutivos da música.
INTRODUÇÃO
À ORQUESTRA
ORQUESTRA:
Podemos dizer
que a história da orquestração pode ser dividida em dois períodos. O primeiro
período se deu dos primórdios da Orquestra até o final do Barroco e o segundo
período abrangeria do Classicismo até os dias atuais, em que a Orquestra já está
de certo modo estabelecida e dividida em naipes. A quantidade de instrumentos e
sua presença nas formações básicas da Orquestra sofreram alterações ao longo da
história devido à característica de escrita das composições de cada período e
época. A padronização da orquestra para sua formação atual deu início no final
do período Barroco, tendo como base os instrumentos de cordas, especificamente
Violino 1, Violino 2, Viola, Violoncelo e Contrabaixo, além dos instrumentos de
sopro com destaque para os Oboés e para os Fagotes. No Classicismo a formação
básica da Orquestra variava bastante, mas praticamente, todas as composições
eram marcadas por dois Oboés, duas Trompas, Tímpanos e os instrumentos de
corda. No final deste período, a presença de duas Flautas já estava consolidada
e o Clarinete passa a fazer parte da Orquestra. No Romantismo, a orquestra se
amplia bastante, acrescentando vários instrumentos de madeira como o Flautim, o
Clarinete Baixo e Contrafagote. Os instrumentos de metais são fortalecidos, e os
instrumentos de percussão passam a contar com instrumentos de altura
indeterminada como Bumbo, Triângulo e Pratos, além do reforço da Harpa aos
instrumentos de corda. No final do Século XIX e início do Século XX a base
romântica da orquestra é mantida, porém o número de instrumentos e torna muito
mais expressivos. E o Século XX se torna marcante por algumas obras trazerem
diferentes técnicas expandidas, recursos tecnológicos e eletroacústicos, além
da utilização de objetos inusitados como uma máquina de escrever. Durante esta
sequência de atividades iremos aprender sobre cada um dos diferentes naipes e
os instrumentos de cada um destes, a estrutura da orquestra, o trabalho de
produção, do spalla, da direção artística, do maestro.
ATIVIDADE I
“Para que um grande grupo de artistas de tal qualidade
funcione harmonicamente é necessário, portanto, que haja algumas regras e que
se estabeleça uma hierarquia de cooperação e trabalho”
Nesta atividade veremos algumas funções presentes na
organização da orquestra.
➢ MAESTRO: Diante de uma estrutura de muitos instrumentistas, a figura do maestro ou regente, é extremamente importante. Ele é aquele que conduz a orquestra ficando em frente aos músicos e de costas para o público. O maestro é responsável pela interpretação da peça ficando sob a sua responsabilidade decidir as dinâmicas, fraseado e tudo o que envolve a mesma. Ele também tem o papel de sinalizar aos músicos o andamento, momentos em que cada naipe precisa tocar, entre outros. Seus movimentos fazem parte de um “código de linguagem” onde todos compreendem e são guiados por eles.
ALGUMAS
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS & CURIOSIDADE SOBRE O MAESTRO ▪ Provavelmente, o primeiro maestro foi Jean-Baptiste Lully. Ele
conduzia a orquestra batendo uma espécie de bastão no chão e isso dava o
andamento da música para os instrumentistas. ▪ A mão direita do maestro é responsável pela velocidade da
música e pela dinâmica – se o som deve sair mais forte ou mais piano. Piano,
em italiano, significa baixo ou leve. Já a mão esquerda possui mais
flexibilidade. Ela vai indicar a entrada dos naipes de instrumentos, além de
controlar a articulação – se as notas vão ser mais breves ou mais longas – e
a pontuação, que também é chamada de fraseado – o modo como a poesia da música
deve ser recitado. |
Vamos assistir alguns
vídeos sobre a função do maestro:
▪ TV OPES – Episódio 1 –
O maestro: https://www.youtube.com/watch?v=hZEZao_7Pag ▪ Qual é a função do
Maestro – https://www.youtube.com/watch?v=919JJ62YQxA
➢ SPALLA: Dentre os violinistas nós temos a figura do spalla. A palavra Spalla vem do italiano e significa ombro. Ele é o ombro, o braço direito do maestro. Para identificar o spalla é bem simples. Ele é o último instrumentista a entrar no palco, é sempre cumprimentado pelo maestro antes do início do concerto e se senta à esquerda do maestro na primeira cadeira do violino. O spalla faz a ponte entre o maestro e a orquestra e fica com as partes solistas de violinos.
ALGUMAS
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS & CURIOSIDADE SOBRE O SPALLA ▪ O spalla é sempre o último dos
instrumentistas a entrar no palco ▪ A palavra spalla significa ombro – o
spalla é o “ombro” do maestro ▪ O spalla é sempre o 1º violinista da
orquestra |
Vamos assistir o episódio
da Orquestra Petrobrás Sinfônica e da Orquestra Sinfônica do Estado de São
Paulo sobre o Spalla
▪ TV OPES – Episódio 2 –
O Spalla: https://www.youtube.com/watch?v=s88KzR_s8cs
➢ A PRODUÇÃO E DIREÇÃO ARTÍSTICA: Para uma boa organização e efetiva apresentação da orquestra, existe uma equipe de bastidores que contribuem para o funcionamento dela. Existem os arquivistas (ou equipe de acervo), responsáveis pelo acervo de partituras; os montadores (ou equipe técnica), que organizam as estantes e as partituras em suas posições na ordem adequada para os ensaios e as apresentações públicas e outras necessidades logísticas; e também o gerente de produção (ou produtor) que gerencia todas as funções e cargos necessários para garantir toda a infraestrutura básica. Há ainda o diretor artístico que pode ser o próprio maestro ou uma equipe de músicos representantes dos naipes da orquestra. Estes definem a programação artística da orquestra para cada temporada. É claro que cada orquestra possui realidades distintas e, portanto, necessidades diferentes de possíveis outros cargos como secretaria, inspetores e outros.
ALGUMAS
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS & CURIOSIDADE SOBRE A PRODUÇÃO ▪ A equipe de produção também se
responsabiliza por entrar em contato com músicos solistas e negociar
possíveis caches e hospedagens. ▪ Da chegada das partituras passando
pela montagem do palco até chegar a uma apresentação, existe um caminho de
particularidades como contratação das partituras, agendamento do local,
montagem da estrutura de palco, estante e cadeiras. Tudo isso requer muito
planejamento e uma equipe preparada. |
Vamos assistir alguns
vídeos sobre a produção e direção artística de uma orquestra:
▪ TV OPES – Episódio 4 –A
Produção: https://www.youtube.com/watch?v=S8GI96vRo4Q
▪ TV OPES – Episódio 6 –
A direção Artística: https://www.youtube.com/watch?v=WV5_7SqezYA
▪ A orquestra sem
mistério: Como nasce um palco para um concerto:
https://www.youtube.com/watch?v=u8QymYSC8Zs&list=PLVEiCx56jyvIBTcyb8_2JvJ00SfGEpoB3&ind
ex=1
ATIVIDADE II
Com base nos textos e
vídeos assistidos, responda:
1.Qual a função do
maestro? Qual a sua importância para a orquestra?
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2.Qual a função do
spalla? Qual a sua importância para a orquestra?
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3. Em que consiste o trabalho do produtor e do
diretor artístico?
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4. O trabalho de produção
e direção artística não precisa ser necessariamente desenvolvido por um músico.
Pensando sobre mercado de trabalho e possibilidades de emprego você já pensou
em trabalhar no processo de produção artística? O que mais lhe chamou atenção
nesse trabalho?
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