segunda-feira, 31 de maio de 2021

Atividade de História para 8ª A e B

 Unidade Escolar: Colégio Estadual Princesa Izabel

Diretor: Wattson Mamedes de Souza

Professora: Rayssa Garcia Silva 

Taquaral de Goiás, 01 de junho de 2021

Série: 8º A e B

Nome:

Atividade de História referente ao 2º Bimestre de 2021

*Caro aluno (a): Ao realizar as atividades escolha um ambiente agradável, sem barulho. Leia

Silenciosamente os textos, depois leia em voz alta para seus pais e discuta o que foi lido. Em seguida realize as atividades propostas com muito capricho e atenção.

 

O ILUMINISMO - 8º ANO

—O século XVIII é também chamado de século das luzes. A origem de todo esse movimento de nome iluminismo começou na França. Esse termo iluminismo está relacionado com esclarecimento, porque para os iluministas, os homens da sociedade do antigo regime viviam nas “trevas da ignorância”. Para eles (os iluministas) o homem é produto do meio em que vive da sociedade e da educação.

— No antigo regime, a educação estava sob o controle da igreja. Isto não era bem visto pelos novos pensadores, os iluministas, pois para eles a igreja ensinava uma filosofia arcaica.  Isto tornava a sociedade ignorante, fanática e submissa. Por isso a educação precisava ser mudada, a razão, ou melhor, a capacidade de pensar por si próprio, deveria ficar a frente na educação.

— Este século, mostrou uma nova maneira de pensar. O objetivo desses filósofos era a busca da felicidade. Eles eram contra a injustiça, intolerância religiosa e a concentração de privilégios nas mãos de poucos (ricos e poderosos).

— Para os iluministas a razão era importante para os estudos dos fenômenos naturais e sociais. De certa forma eles eram Deístas, ou seja, acreditavam em Deus, mas que este Deus agiria indiretamente nos homens, através das leis naturais. Com isso em mente, a própria pessoa pode descobrir-se dentro da razão.

— Na natureza as pessoas seriam boas, os problemas, as desigualdades sociais foram colocadas e provocadas pelo próprio homem, de acordo com a organização da sociedade. Para concertar essa situação teria de mudar totalmente a sociedade. Para estabelecer a garantia dos direitos naturais da pessoa, como a liberdade e a livre posse de bens.

— OS PENSADORES

— Estes pensadores eram divididos em duas classes: os filósofos, com mente voltada para os problemas políticos; e os economistas, que estavam voltados para o lado financeiro, com intenções de aumentar a riqueza da nação.

— FILÓSOFOS

— Os representantes mais destacados dos filósofos foram: Charles de Secondat, Barão de Montesquieu; François Marie Arouet,( Voltaire) Jean Jacques Rousseau e Denis Diderot.

— MONTESQUIEU (1689-1755)

— Sua obra de destaque – Do espírito das leis­- em 1748. Este livro defendia a separação e a ao mesmo tempo a igualdade entre os poderes executivo, legislativo e judiciário. Além disso, publicou em 1721 – as cartas persas- que usava do ridículo para certos costumes da sociedade europeia.

— VOLTAIRE (1694- 1798)

— Não era partidário das ideias da igreja. Foi o mais destacado dos iluministas. Irônico e crítico mordaz, também foi um bom escritor. Difundiu ideias liberais de outro filósofo iluminista, mas inglês – Locke.

— Com tantas críticas, Voltaire foi perseguido e inúmeras vezes mandado par o exílio. Publicou Cartas Inglesas, na Inglaterra, esta obra critica o absolutismo e elogia a liberdade do país. Sua influência foi forte na época e espalhou-se por toda Europa, inclusive alguns governantes foram adeptos de suas ideias, como Catarina II da Rússia, e Frederico II da Prússia.

— JEAN JACQUES ROUSSEAU (1712-1778)

— Esse italiano da cidade de Genebra, de vida simples, era contra o estilo de vida luxuoso e mundano. Ele fugiu diversas vezes por causa da perseguição às suas ideias. Uma de suas obras: Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens(1755). Nesta obra, ele defende a tese da bondade natural da pessoa, que é deturpada pela civilização. Ele também defende uma vida familiar simples, com uma sociedade baseada na justiça e igualdade. Outro texto famoso foi O contrato social, baseado na teoria da Vontade Geral, referida ao povo.

 

DENIS DIDEROT

— Este foi quem organizou a Enciclopédia, publicada em 1771/ 1772. foi ajudado pelo matemático Jean  Le  Rond D’Alembert e outros. Seu objetivo principal era a reunião do conhecimento em uma única publicação. É claro que uma obra que divulgava ideias iluministas eram proibidas.

— ECONOMISTAS

— Estes defendiam uma economia que não deveria ser controlada pelo estado. O estado talvez só interferiria se fosse para garantir seu livre caminhar e o desenvolvimento da economia. Isso dá origem aos fisiocratas (do grego, governo da natureza).

— Suas ideias eram basicamente: as leis econômicas de um país eram como leis naturais que durariam para sempre e eram independente da vontade do homem. Outra ideia- base era que a economia deveria fluir livremente, sem interferência do estado. Alguns economistas de destaque foram:

— » FRANÇOIS QUESNAY, médico na corte de Luís XV, foi colaborador da Enciclopédia, uma atividade de importância para ele era a agricultura.

— » VICENT GOURNAY, tinha ideias liberais para o comércio e a indústria. Sua frase consagrada foi:  deixe fazer, deixe passar.

— » ADAM SMITH, aluno de Gournay, este escocês, foi um pouco diferente dos fisiocratas. Ele criou novas teses, o liberalismo econômico. Sua obra de destaque foi: A Riqueza das nações, EM 1766. Nesta obra ele enfatiza como verdadeira fonte de riqueza o trabalho livre, sem nenhuma intervenção exterior.

— DESPOTISMO ESCLARECIDO

— Essas ideias iluministas influenciaram alguns governantes, que logo passaram a praticar essas teorias mas com um tom soberano, ou seja, procuravam governar com a razão e com os interesses do povo, mas com um toque de absolutismo real.

— Essa união de princípios filosóficos e poder real deu origem ao Despotismo esclarecido.

— Seus principais adeptos foram:

— Frederico II da Prússia - discípulo de Voltaire- deu liberdade religiosa, investiu na educação para o ensino básico e na liberdade de expressão. Estimulou a economia, com medidas protecionistas, isto quer dizer, a Prússia permaneceu um estado feudal, com servos sujeitos aos seus senhores.

— Na Rússia, Catarina II, teve contato com os iluministas franceses, entre eles, Voltaire. Também deu liberdade religiosa ao povo e fez mudanças de hábitos na alta sociedade. Claro que os servos tiveram prejuízos, pois o poder dos senhores aumentou, com direito até mesmo sobre a vida dos servos.

— José II - na Áustria, ele aboliu a servidão no país, concedeu igualdade entre todos, até em sua administração imperial, deu liberdade de culto à todos.

— Em Portugal, o Marquês de Pombal, fez importantes reformas baseadas no iluminismo. Houve mais desenvolvimento no país. A agricultura foi estimulada. A nobreza foi perseguida para fortalecer o poder real e os jesuítas foram” incentivados “para não dizer, expulsos de Portugal.

— O espanhol – Anistro Aranda- fez diversas reformas no comércio, na indústria e na sua administração. Onde criou os intendentes, que fortaleceram o poder real de Carlos III.

                                                 ATIVIDADES

 1) onde e porque surgiu o iluminismo?

 

2) os pensadores eram divididos em dois grupos com pensamentos um pouco diferentes entre si. Quais foram estes grupos e quais foram seus principais representantes?

 

3) o que foi despotismo esclarecido?

 

4) quais os monarcas mais influenciados pelo iluminismo e quais foram seus feitos em seus governos?

 

5) O Iluminismo influenciou movimentos em várias regiões do mundo. Sendo assim, assinale a alternativa que contenha algumas das revoluções que foram inspiradas por este movimento.

a) Revolução Francesa (França), Revolução Inglesa (Inglaterra) e Conjuração Baiana (Brasil).
b) Revolução Liberal do Porto (Portugal), Revolução Americana (Estados Unidos) e Conjuração Baiana (Brasil).
c) Revolução Francesa (França), Revolução Americana (Estados Unidos) e Conjuração Baiana (Brasil).
d) Revolução Francesa (França), Revolução Americana (Estados Unidos) e Revolta de Beckman (Brasil).

 

6) Para o filósofo Immanuel Kant, o Iluminismo foi um processo de “esclarecimento”. Sendo assim, a sociedade saiu da “menoridade”, graças à liberdade de pensamento e ao uso da razão, elementos essenciais para que o homem alcançasse a sua:

a) Liberdade religiosa.
b) Intelectualidade.
c) Maioridade cristã.
d) Maioridade.

 

7) Qual é a palavra-chave usada para compreender o Iluminismo?

a) Fé.
b) Razão.
c) Paciência.
d) Sabedoria.

 

8) Para os pensadores iluministas, o Iluminismo é o uso da luz em oposição às trevas, ao pensamento religioso que:

a) vigorou durante a Idade Moderna.
b) vigorou durante a Idade Média.
c) vigorou durante a Idade Antiga.
d) vigorou durante todos os períodos históricos.

 

9) Por que o termo Idade das Trevas foi criado?

a) O termo Idade das Trevas foi criado pelos intelectuais iluministas que defendiam que nada de produtivo havia ocorrido durante a Idade Média, por isso, ela era considerada um período de trevas e escuridão.
b) O termo Idade das Trevas foi criado pelos religiosos que defendiam que nada de produtivo estava ocorrendo durante a Idade Moderna, por isso, ela era considerada um período de trevas e escuridão.
c) O termo Idade das Trevas foi criado pelos intelectuais iluministas que afirmavam que antes da criação da luz elétrica, a sociedade europeia vivia na escuridão.
d) O termo Idade das Trevas foi criado pelos religiosos que acreditavam que até o retorno de Deus, a sociedade viveria na escuridão.

 

10) Marque a alternativa que contenha algumas das características do Iluminismo.

a) Uso da razão; crítica ao autoritarismo; oposição ao fanatismo; crítica à autoridade religiosa; uso das doutrinas religiosas contestar a ciência.
b) Uso da razão; crítica ao autoritarismo; oposição à ciência; crítica à autoridade religiosa; uso da fé para contestar o conhecimento científico.
c) Uso da razão; crítica ao autoritarismo; oposição ao fanatismo; crítica à autoridade religiosa; uso da ciência para contestar as doutrinas religiosas.
d) Abandono da razão; crítica à ciência; oposição à filosofia; crítica à autoridade religiosa.