Unidade Educacional: Colégio Estadual Princesa Izabel
Diretor: Wattson Mamedes de Souza
Professoras: Flausa Maria
Rosa
8ª Ano A. Matutino.
Pabliny Ribeiro
Souto
8ª
Ano B. Vespertino.
Aluno
(a):___________________________________________________
Data da entrega: Ainda hoje 31/05/2021 até as 22:30 horas da noite.
Atividades de Arte- referente ao 2ª Bimestre de 2021.
HABILIDADES BNCC
ALCANÇADAS:
(EF35EF09) Experimentar, recriar e
fruir danças populares do Brasil e do mundo e danças de matriz
indígena e africana, valorizando e respeitando os diferentes sentidos e
significados dessas danças em suas culturas de origem.
(EF35EF11) Formular e utilizar
estratégias para a execução de elementos constitutivos das danças populares do
Brasil e do mundo, e das danças de matriz indígena e africana.
O carnaval pelo mundo
Não é só no Brasil que o Carnaval é comemorado com uma grande festa. Enquanto aqui no Brasil as comemorações envolvem desfile de escolas de samba no Rio de Janeiro, trios elétricos em Salvador e carnaval de rua em Olinda, vários países manifestam a alegria típica dessa época em festas folclóricas ou cerimônias que se tornaram populares em suas cidades. Conheça aqui alguns países que celebram o Carnaval.
O carnaval chegou ao Brasil em meados do século XVII, sob influência das
festas carnavalescas que aconteciam na Europa. Em alguns países, como a França,
o carnaval acontecia em forma de desfiles urbanos, ou seja, os carnavalescos
usavam máscaras e fantasias e saíam pelas ruas comemorando.
Certos personagens têm origem europeia, mas mesmo assim foram
incorporados ao carnaval brasileiro como, por exemplo, rei momo, pierrô,
colombina.
A partir desse período, os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os
famosos cortejos de automóveis (corsos) foram criados, mas só se popularizaram
no começo do século XX.
As pessoas decoravam seus carros, fantasiavam-se e, em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades, dando origem assim aos carros alegóricos. O carnaval tornou-se mais popular no decorrer do século XX e teve um crescimento considerável que ocorreu devido às marchinhas carnavalescas (músicas que faziam o carnaval ficar mais animado).
A primeira escola de samba foi criada no dia 12 de
agosto de 1928, no Rio de Janeiro, e chamava-se “Deixa Falar”, anos depois seu
nome foi modificado para Estácio de Sá. Com isso, nas cidades do Rio de Janeiro
e de São Paulo foram surgindo novas escolas de samba. Organizaram-se em Ligas
de Escolas de Samba e iniciaram os primeiros campeonatos para escolher qual
escola era a mais bonita e a mais animada. A região nordeste permaneceu com as
tradições originais do carnaval de rua, como Recife e Olinda. Já na Bahia o
carnaval fugiu da tradição, conta com trios elétricos, embalados por músicas
dançantes, em especial o axé.
ITÁLIA
O Carnaval de Veneza, cidade idílica localizada na Itália, é totalmente diverso da ideia que se tem desta festa. É uma celebração mítica e seduz um número infinito de visitantes que se concentram todos os anos nas cercanias da Praça São Marcos, apesar das baixas temperaturas e dos constantes prenúncios de marés altas que invadem sem maiores pudores as cercanias da Piazza.
Esta festa carnavalesca, que dura mais ou menos dez dias, tem uma feição
muito pessoal, um movimento peculiar, distinto de qualquer outro Carnaval. Ao
contrário de outras comemorações desta natureza, que nascem principalmente da
mobilização popular, esta celebração é originalmente um ritual promovido pela
elite financeira e cultural, embora seja igualmente dedicada ao prazer dos
sentidos.
Ela se caracteriza pelo uso intensivo de máscaras e figurinos que tentam
reproduzir o estilo dos nobres que viveram nos séculos XVII e XVIII, ou os
modelos apresentados pelos personagens da Commedia Dell’Arte – representações
teatrais muito comuns na Itália e por toda a Europa do século XVI até a metade
do século XVIII, as quais celebrizaram os personagens até hoje tão cultuados,
pierrôs, colombinas e arlequins.
SUÍÇA
Para quem achou que na Suíça só tinha os Alpes e os chocolates mais
incríveis do planeta, acredite, a Suíça também tem um Carnaval de peso e para
quem tem “a pala do 11:11”, sim, essa é a hora de início do carnaval suíço!
O carnaval na Suiça tem grande expressão em Basileia. A folia tem início
na segunda-feira, antes da quarta de cinzas, aproximadamente às 4h da manhã,
com o Morgestraich. Na ocasião, todas as luzes se apagam e várias pessoas
desfilam com lanternas pelo centro da cidade ao som de músicas carnavalescas
com flautas e tambores.
Carnaval da Suíça é comemorada o início da temporada carnavalesca no dia
11/11, a partir das 11h11 da manhã. Nesse dia, é celebrado o nascimento do
Hoppeditz, um personagem que, de acordo com a tradição, surge de um pote de
mostarda. O Hoppeditz participa das festas até a quarta-feira de cinzas do ano
seguinte, quando é queimado e enterrado. Na quarta-feira de cinzas, na
madrugada escura (inverno, norte dos Alpes. A iluminação pública é apagada e
lanternas enormes ilustrando motivos políticos e sociais são iluminadas.
Músicos com flautas piccolo e tambores passeiam pela cidade.
BOLÍVIA
O carnaval na cidade de Oruro na Bolívia é um carnaval folclórico que mistura tradições Andinas com católicas. Uma grande festa com muita cor e danças folclóricas. Marca o festival Ito, dos Urus. A cerimônia segue os costumes andinos tradicionais, baseados na invocação de Pacha Mama e do Tio Supay, sincretizados, respectivamente, nas figuras da Virgem Maria e o Demônio. A cerimônia Ito nativa, foi interrompida em meados do século XVII, pelos espanhóis (então comandantes das terras do Alto Peru), o que não impediu os Urus de continuar observando o seu festival, mascarado sob a forma de comemoração cristã. Eles comemoram em nome da Virgem Maria, que misteriosamente apareceu em uma das minas de prata mais ricas de Oruro. E é por isso que se chama carnaval de Oruro. São mais de 28000 dançarinos vestidos com diversas fantasias, percorrem mais de 4 km até chegarem a uma igreja, o "Sanctuario del Socavon", onde a festa termina.
FRANÇA
O carnaval de Nice é um dos mais importantes eventos da Riviera Francesa durante o inverno. Durante quinze dias a cidade vive no ritmo das festividades. Humor, ironia e poesia estão presentes nesta grande festa popular.
Os primeiros registros históricos do Carnaval em Nice datam de 1294.
Nesse ano, o conde de Provence, Charles Anjou, escreveu que ele havia passado
“os dias felizes do carnaval”. Mas a festa só começou verdadeiramente em 1873,
quando foi transformada em um desfile, acrescentando máscaras, carros
alegóricos e competições. Atualmente, o evento atrai mais de um milhão de pessoas
do mundo todo e acontece em fevereiro.
O Carnaval em Nice é temático, anualmente o tema
chave do Carnaval é modificado. A partir do tema escolhido, os artistas locais
criam 18 carros alegóricos e os tradicionais bonecos em papel machê para o
colorido desfile. Os temas para o evento já foram vários, como o Rei das Artes,
o Rei do Cinema, o Rei do Riso, o Rei dos Loucos, o Rei do Circo, o Rei da
Energia e muitos outros. Esse espetáculo é dividido em duas atividades
principais, os desfiles e as batalhas de flores, ambos super interessantes.
Além de toda animação da festa, o Carnaval oferece uma oportunidade maravilhosa
para explorar a Riviera Francesa no inverno e conhecer os belíssimos pontos
turísticos em Nice.
O carnaval se articula em torno de duas
manifestações distintas: a Parada Carnavalesca, de dia ou de noite, e a Batalha
de Flores.
ESTADOS UNIDOS
O evento, conhecido pelo termo francês Mardi Gras, é tradicionalíssimo e começou no século 19, lá pelo ano de 1889. Mais de 1 milhão de turistas costumam invadir a cidade no mês nessa época do ano – entre fevereiro e março.
No carnaval nos EUA, os blocos de rua são chamados
de krewes. Funcionam mais ou menos como os do carnaval brasileiro: os grupos se
reúnem, de forma voluntária, e trabalham durante todo o ano na organização dos
desfiles. A diferença é que os membros pagam uma espécie de “anuidade” para
participar da festa. Zulu e Rex são dois dos mais famosos blocos da cidade, que
costumam sair pela Saint Charles Avenue – principal circuito do carnaval nos
Estados Unidos.
Assim, mais de 50 agremiações saem às ruas – com
máscaras, cores e fantasias. O caráter dos desfiles não é competitivo como o
das escolas de samba no Brasil. O programa, que é bem familiar, reúne crianças,
pais e idosos que se espremem nas calçadas em busca de um cantinho. Os desfiles
começam logo cedo, nas primeiras horas do dia e, em alguns casos, vão até a
noite. Quem quiser estender a festa mais ainda, madrugada adentro, deve
procurar pubs ou casas noturnas locais, que promovem eventos particulares para
os mais baladeiros.
Atividades
1 - Você imaginava que havia
Carnaval em outros lugares do mundo?
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2 - Percebeu alguma semelhança dos outros
carnavais com o nosso? Qual?
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3 - Em qual dos países acima a festa se
parece mais com a do Brasil?
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4 - Se pudesse ir a um deste países, a qual
iria?
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5 - Pesquise e desenhe curiosidades sobre o país
que escolheu.