domingo, 18 de abril de 2021

GEOGRAFIA 7º Ano- Aulão de Revisão de Conteúdo- Ensino Fundamental.

 

Colégio Estadual Princesa  Izabel -    Taquaral de Goiás-G0      Professora- Rubla

Aluno: ________________________________                Turma:______

Texto para estudo e para ser discutido na aula online dia 19-04 e para responder o Simulado de Geografia para recuperação da nota do 1º Bimestre.

Conteúdo: A DIVISÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA DO BRASIL

Leia o texto abaixo com atenção para discutirmos sobre ele na nossa aula online dia 19-04.

A divisão regional oficial do Brasil passou por uma série de mudanças ao longo do século XX. Originalmente, elas foram baseadas no quadro natural como critério de regionalização. Ou seja, as regiões foram estabelecidas com base nos atributos naturais, sendo cada região uma unidade espacial com características singulares, distintas das demais. Assim, por exemplo, os Estados que compunham a região Norte em boa parte eram os recobertos pela Floresta Amazônica e que integram a grande região hidrográfica amazônica.

Posteriormente, passaram a ser adotados outros critérios, como a semelhança da situação econômico-social. Desse modo, o Estado do Tocantins, criado em 1988, foi desmembrado de Goiás (que pertence à região Centro-Oeste) e integrado à região Norte. Até a aprovação da Constituição Federal de 1988, o Brasil ainda tinha os chamados Territórios. Essa foi a designação dada a certas unidades, como Amapá, Roraima e Rondônia, que não tinham autonomia político-administrativa. Todas as decisões tomadas sobre eles cabiam à União (governo federal ou nacional). Assim, Rondônia tornou-se Estado em 1981. Em 1988, o mesmo ocorreu com Amapá e Roraima, convertidos em Estados da federação. O arquipélago de Fernando de Noronha, que também era um território federal, foi incorporado ao Estado de Pernambuco em 1988.

A divisão regional oficial do IBGE (vide abaixo) é formada por cinco grandes regiões. Ela é utilizada por esse órgão do governo federal para fazer levantamentos estatísticos. Os dados servem também como uma “radiografia ou raio-x” da situação econômico-social e espacial da população e permitem planejar políticas públicas e programas de desenvolvimento. Conforme essa forma de regionalização, o território brasileiro está dividido em cinco grandes regiões.

Atualmente, a divisão político-administrativa compreende 26 Estados e um Distrito Federal, onde está Brasília, a capital do País. Além disso, existem, segundo dados do Censo do IBGE de 2010, 5.565 municípios no País. De acordo com a Constituição Federal de 1988, que está em vigor, a União (a união nacional-governo federal), os Estados e os municípios são entes federativos. O que isso quer dizer? Significa que, em uma federação, todas as unidades têm ou devem ter autonomia políticoadministrativa e financeira. Também podem elaborar leis (contanto que não entrem em desacordo 50 com leis nacionais já aprovadas), tomar decisões sobre investimentos e obras de infraestrutura, criar unidades de proteção ambiental, entre outras medidas. Mas isso não quer dizer que no Brasil não existam Estados e municípios que dependam de recursos da União.

Ao longo do tempo, diversos pesquisadores propuseram outras formas de regionalização, levando em conta, primordialmente, critérios socioeconômicos e os modos de organização espacial de cada conjunto – por exemplo, considerando a densidade técnica dos espaços (concentração de portos, aeroportos, telecomunicações, geração de energia etc.), o que pode gerar diferenças ou desigualdades entre os conjuntos regionais. São proposições lançadas para melhor apreender as complexas realidades regionais.

Os mapas a seguir apresentam três propostas bastante consagradas: a primeira, com quatro grandes regiões, criada por Milton Santos e Maria Laura Silveira; a segunda, com a divisão oficial do IBGE, que vimos acima; a terceira, com as regiões geoeconômicas ou os complexos regionais (Amazônia, Nordeste e Centro-Sul), de Pedro P. Geiger, lançada em 1967.

Observe que primeira proposta (1º mapa), o Sudeste e o Sul são apresentados como regiões de grande concentração de recursos e elevada densidade técnica (por exemplo, quanto aos sistemas de transportes, comunicações e informações). Ali estão também as duas grandes metrópoles nacionais, São Paulo e Rio de Janeiro.